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| - Partamona nhambiquara sp. nov. (Figs. 41, 135, operária; 107, macho; 163, distribuição; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte médio (l.m.c. 2,5-2,7 mm, c.a.a. 5,9-6,4 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto. Mandíbula predominantemente ferrugínea, com ca. 1/4-1/3 da porção basal amarelada, ápice ferrugíneo-escuro, côndilos pretos e a porção apical restante castanho-ferrugínea. Flagelo castanho-escuro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,6-0,8x o diâmetro do 2o flagelômero, aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão, ou um pouco alargadas embaixo (ca. 1,1-1,2x), chegando até a interorbital superior (Fig. 135). Pilosidade preta. Membrana das asas levemente ferrugínea; microtríquias pretas em toda a asa, ou amarelas apenas na região do pterostigma; veias méleas, mas escurecidas pe
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abstract
| - Partamona nhambiquara sp. nov. (Figs. 41, 135, operária; 107, macho; 163, distribuição; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte médio (l.m.c. 2,5-2,7 mm, c.a.a. 5,9-6,4 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto. Mandíbula predominantemente ferrugínea, com ca. 1/4-1/3 da porção basal amarelada, ápice ferrugíneo-escuro, côndilos pretos e a porção apical restante castanho-ferrugínea. Flagelo castanho-escuro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,6-0,8x o diâmetro do 2o flagelômero, aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão, ou um pouco alargadas embaixo (ca. 1,1-1,2x), chegando até a interorbital superior (Fig. 135). Pilosidade preta. Membrana das asas levemente ferrugínea; microtríquias pretas em toda a asa, ou amarelas apenas na região do pterostigma; veias méleas, mas escurecidas pelas microtríquias fuscas. Cerdas da base do escapo muito mais longas que o diâmetro deste (1,3-1,8x; Tab. VII). Cerdas eretas das áreas paroculares, ao lado dos alvéolos, aproximadamente tão longas quanto o diâmetro do escapo. Cerdas do escutelo 0,9-1,0x o comprimeno deste. Área basal do propódeo com uma faixa glabra mediana aproximadamente tão larga quanto o diâmetro do 2o flagelômero, ou um pouco mais. Dentes da mandíbula muito espaçados, como na figura 41. Área malar, distância interocelar, distância ocelorbital, tíbia III e comprimento da asa anterior, normais (Tabs. V, VI, VIII, IX). Bifurcação da M+Cu geralmente coincidente com a cu-v (raramente levemente anterior). Macho, basitarso III alongado, achatado ou convexo-côncavo; tíbia III estreita, como na figura 75 de P. epiphytophila; EVII com a projeção mediana curta e triangular, os chanfros laterais curtos e largos (Fig. 107). Operária. Dimensões. Comprimento total aproximado, 6,23 mm; da asa anterior, 6,35 mm (incluindo a tégula, 7,14 mm); largura máxima da cabeça, 2,70 mm; do TIII, 2,60 mm (Tab. X). Cor do integumento. Preto, os tarsômeros ferrugíneos. Tégula enegrecida, um pouco mais clara na porção discal. Labro amarelado; mandíbula bem amarelada no terço basal, tornando-se castanho-ferrugínea em direção ao ápice; côndilos e ápice enegrecidos. Escapo com a face inferior amarelada e a superior enegrecida. Flagelo com a face inferior castanha e a superior enegrecida. Máculas mais nítidas apenas nas paroculares, nas demais regiões um pouco difusas. Manchas no clípeo aproximadamente triangulares, muito apagadas, só nos cantos laterais inferiores um pouco mais nítidas. Mancha supraclipeal muito difusa, aproximadamente trapezoidal. Sem mancha abaixo do ocelo, apenas com uma pequena estria junto ao sulco frontal, muito apagada. Paroculares aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão (ca. 0,63x o diâmetro do escapo), apenas um pouco mais alargadas embaixo (0,75x), terminando difusa na altura da linha da menor distância interorbital superior. Genas com uma pequena mancha margeando o terço inferior do olho. Estrias laterais do mesoscuto um pouco difusas; nas axilas apenas uma linha amarela junto a sutura escutelar; o bordo posterior do escutelo com uma estria difusa, interrompida medianamente. Membrana das asas muito levemente ferrugínea, um pouco mais escura na metade basal; microtríquias enegrecidas em toda asa; veias ferrugíneas, C e R mais escurecidas na porção basal, pterostigma mais claro. Pilosidade. Predominantemente enegrecida, apenas o ápice das cerdas ventrais, mais claro. Área basal do propódeo com uma faixa glabra mediana. A franja pré-marginal do TIII com cerdas muito mais curtas na região mediana que nas laterais. Cerdas da base do escapo 1,25x mais longas que o diâmetro deste. Áreas paroculares inferiores, ao lado dos alvéolos, com cerdas eretas tão longas quanto o diâmetro do escapo. Cerdas do clípeo tão longas quanto o diâmetro do escapo; na fronte 1,44x; no vértice mais longas, ca. 2,38x; no disco do mesoscuto e na porção anterior da linha média 1,44 e 2,13x respectivamente. Cerdas mais longas no ápice do escutelo com ca. de 0,93x do comprimento deste. Integumento. Liso e polido, apenas com a pontuação pilígera típica do gênero. Forma e proporções (Tab. X). Cabeça, 1,16x mais larga que longa, 1,31x mais larga que a distância clipeocelar. Olhos 2,34x mais longos que largos, um pouco divergentes embaixo. Área malar ca. de 1,25x o diâmetro do 2o flagelômero. Clípeo 0,56x mais curto que sua largura máxima e 0,37x a distância clipeocelar. Mandíbulas 0,57x a distância clipeocelar; os dentes espaçados e no nível do bordo distal (Fig. 41). Escapo 0,95x a distância alvéolo-ocelo lateral, seu diâmetro igual ao do 2o flagelômero. Distância interocelar 1,39x maior que a ocelorbital e ca. de 1,92x o diâmetro do ocelo médio. Escutelo aproximadamente semicircular, cerca de 0,49x mais curto que largo. Tíbia III 0,93x mais curta que a cabeça, e 2,07x mais longa que larga; canto póstero-distal arredondado-subanguloso (em uma das pernas), pouco projetado, margem apical fracamente sinuada; contorno da margem posterior, suavemente sinuado. Basitarso III 1,65x mais longo que largo; canto póstero-distal subanguloso e margem apical em ângulo um pouco mais aberto que 90o em relação à margem anterior. Asa anterior 2,67x mais longa que larga e 2,35x a largura máxima da cabeça. Bifurcação de M+Cu coincidente com a cu-v. Hâmulos, 5. Macho. Figura 107. Material-tipo. Holótipo, operária, de "Brasil, Rondônia Guajará-Mirim Sa. Pacaás Novos", "20/janeiro/1996 M.L. Oliveira Col.", "PN 0810", mais 4 operárias, parátipos, depositados na RPSP. Distribuição geográfica e hábitat. Cerrados do planalto do centro-oeste do Brasil, MT, GO até as matas tropicais de RO (Fig. 163). Nidificação. Em oco de árvore viva, provavelmente associado a térmitas (Oliveira, com. pessoal). Etimologia. Homenagem aos índios nhambiquaras, habitantes do norte do Mato Grosso. Discussão. Espécie muito semelhante e contígua geograficamente à P. epiphytophila, da qual distingue-se, basicamente, pelos dentes da mandíbula, que apresentam o interespaço um pouco menor (Figs. 41, 33) e por serem, na média, menores (Tab. III). Também diferem pelo substrato de nidificação (P. nhambiquara em ocos de árvores vivas e P. epiphytophila sob raízes de epífitas). Das outras espécies de Partamona, pode ser reconhecida pelas cerdas longas do escapo, asas levemente ferrugíneas e dentes da mandíbula espaçados e no nível o bordo distal.
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