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| - O fim da União Real com Aquitânia gerou mudanças profundas no Estado e na sociedade açoriana. O calor do conflito político e diplomático criou um novo sentimento de união nacional, uma consciência de particularidade enquanto povo, e um apego às tradições açorianas. A política externa ficou sob comando direto do Monarca, que conseguiu restaurar, ainda em setembro, relações diplomáticos com a República de Orange, República do Marajó, e o Sacro Império de Reunião. Esses três países foram os primeiros a reconhecer a restauração da independência açoriana.
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| - O fim da União Real com Aquitânia gerou mudanças profundas no Estado e na sociedade açoriana. O calor do conflito político e diplomático criou um novo sentimento de união nacional, uma consciência de particularidade enquanto povo, e um apego às tradições açorianas. Em 12 de setembro de 2001, um dia após a separação, começaram os trabalhos de reconstrução nacional. A tarefa era árdua, pois os Arquivos Reais estavam desatualizados e completamente desorganizados. Só para achar uma cópia completa de todas as leis açorianas foi preciso pesquisar na empoeirada Torre do Tomo por horas a fio. Uma nova página nacional foi inaugurada em apenas cinco dias, em um trabalho que mobilizou praticamente todos os recursos humanos do país. Politicamente, assumiu o comando do país o Conde de Altomonte, Maurício Jókai, nomeado pelo monarca Governador Geral do País. Um Ministério Especial das Obras Públicas foi criado e colocado sob responsabilidade de Lucas Bleicher, ex-primeiro ministro do país, que re-fundou a lista nacional de mensagens com o nome de Telegrapho Real, uma referência à resistência açoriana à tentativa de golpe ocorrida em Sinon. A política externa ficou sob comando direto do Monarca, que conseguiu restaurar, ainda em setembro, relações diplomáticos com a República de Orange, República do Marajó, e o Sacro Império de Reunião. Esses três países foram os primeiros a reconhecer a restauração da independência açoriana. O crescimento acelerou-se em outubro, com a chegada de novos cidadãos como Waldir Rezende, Bernardo Borges e Eduardo Van Der Haegen, ao mesmo tempo em que uma febre de construções tomava conta do país: foram reabertos o Departamento Real de Cartografia e o Banco Real dos Açores, e inaugurada a Casa do Novo Cidadão, todas obras da Coroa Açoriana. A chegada de mais de duas dezenas de cidadãos entre os meses de setembro e outubro permitiu ao país reorganizar sua máquina administrativa. Waldir Rezende foi nomeado Chanceler do Reino Unido, e o governo de Maurício Jókai apresentou seu primeiro gabinete: Diogo Frederico II (Defesa), Eduardo Van Der Haegen (Desenvolvimento) e Vera Brito (Cultura). Posteriormente, Bernardo Borges assumiu como ministro da Justiça. O grande, e até certo ponto inesperado, desenvolvimento do Reino Unido em outubro assombrou o micronacionalismo lusófono, a tal ponto que um representante da delegação de Orange não pôde deixar de expressar sua admiração: “É comum encontrar um país recém separado em um certo estado de confusão. Mas não é o que ocorre aqui. O povo, o governo e o Rei sabem o que fazem, sabem para onde vão”. Restava, porém, o conflito com Aquitânia, que decidiu manter o Império Ultramarino de Sinon. Os sinoneses dividiam-se quanto à “Questão Açoriana”. Parte significativa era a favor de um conflito prolongado, enquanto outros apontavam para a necessidade de uma solução negociada. O Império conseguiu um mínimo de organização em outubro, com a aclamação de Fábio Cardoso como Imperador, mas não pôde resistir à vitória relâmpago da Chancelaria Açoriana. Ao findar de outubro, apenas Sinon, Califado Male do Brasil e Porto Claro não reconheciam a restauração da independência açoriana. A gota d´água veio com o reconhecimento por parte do Sacro Império de Westerland, aliado de Sinon, o que escandalizou o Imperador Fábio Cardoso. Os Açores voltaram também à Organização Latino-Americana de Micronações (OLAM) e retomaram seu acento na League of Seccionist States (LoSS). Na prática, a independência tinha sido assegurada, e por isso os Açores passaram a desenvolver uma política de reconciliação. Toda propaganda de guerra, cuidadosamente preparada desde setembro, foi recolhida em novembro depois da morte da Rainha-consorte dos Açores, Catherine I. A chancelaria também reconheceu Fábio Cardoso como legítimo soberano do que restava do Império: Aquitânia, Ludônia Oriental e a ilha de Creta. Categoria:História dos Açores
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