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| - E agora, que alcancei o outono, alquebrantado, Que paciente labor não preciso — ai de mim! — Se quiser renovar o terreno encharcado, Cheio de boqueirões, que é hoje o meu jardim! E quem sabe se as flor's ideais que ora cubiço Iriam encontrar no chão alagadiço O preciso alimento ao seu desabrochar? Corre o tempo veloz, num galope desfeito, E a Dor, a ingente Dor, que nos corrói o peito, Com nosso próprio sangue, a crescer, a medrar!
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| - de Charles Baudelaire e tradução de Delfim Guimarães
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abstract
| - E agora, que alcancei o outono, alquebrantado, Que paciente labor não preciso — ai de mim! — Se quiser renovar o terreno encharcado, Cheio de boqueirões, que é hoje o meu jardim! E quem sabe se as flor's ideais que ora cubiço Iriam encontrar no chão alagadiço O preciso alimento ao seu desabrochar? Corre o tempo veloz, num galope desfeito, E a Dor, a ingente Dor, que nos corrói o peito, Com nosso próprio sangue, a crescer, a medrar!
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