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| - E n’aquela noite assim, Tão tenebrosa e tão fria! A minha mãe se partia Para o Céu azul sem fim. Falou-me a chorar: filhinha, O vício do mundo aterra... Tu’alma reúne à minha, Fujamos ambas da terra. Beijou-me... e, qual sonho doce, Sua vida evaporou-se. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. Ó mãe! por que me deixaste No mundo sem teu amor? Sou como o lírio sem haste Murchando triste inda em flor. Podias ter-me levado Ao Céu contigo, divina... Iria em teu seio amado: Eu era tão pequenina! Quanta tristeza se encerra Do mundo no escuro véu! Não quero morar na terra; Contigo leva-me ao Céu!
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| - E n’aquela noite assim, Tão tenebrosa e tão fria! A minha mãe se partia Para o Céu azul sem fim. Falou-me a chorar: filhinha, O vício do mundo aterra... Tu’alma reúne à minha, Fujamos ambas da terra. Beijou-me... e, qual sonho doce, Sua vida evaporou-se. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. Ó mãe! por que me deixaste No mundo sem teu amor? Sou como o lírio sem haste Murchando triste inda em flor. Podias ter-me levado Ao Céu contigo, divina... Iria em teu seio amado: Eu era tão pequenina! Fiquei sozinha e perdida, Ó mãe! no mundo de abrolhos... Na noite de minha vida Derrama a luz de teus olhos! Quanta tristeza se encerra Do mundo no escuro véu! Não quero morar na terra; Contigo leva-me ao Céu!
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