Atrás da Porta Otomana Se conserva um bacamarte, Com que Pedro Malasare Defende a cúria romana. Nas margens do Guadiana Dá Castela o repertório: Um tal frade frei Gregório Nas ventas do seu nariz Tem um letreiro que diz: Alminhas do purgatório. No passar do Helesponto, Esta nossa atmosfera O seu ambiente altera, Por não achar barco pronto; Em falsete ou contraponto O tempo passa de estilo; O mestre inverno com frio Manda ascender o farol, Pois vê de ré-mi-fá-sol Que estais na beira do rio.
Atrás da Porta Otomana Se conserva um bacamarte, Com que Pedro Malasare Defende a cúria romana. Nas margens do Guadiana Dá Castela o repertório: Um tal frade frei Gregório Nas ventas do seu nariz Tem um letreiro que diz: Alminhas do purgatório. No passar do Helesponto, Esta nossa atmosfera O seu ambiente altera, Por não achar barco pronto; Em falsete ou contraponto O tempo passa de estilo; O mestre inverno com frio Manda ascender o farol, Pois vê de ré-mi-fá-sol Que estais na beira do rio. Depois do geral dilúvio, Inda nos ficaram mágoas, Porque no tempo das águas Inunda mais o Danúbio. Qualquer átomo ou eflúvio Sempre fede que tresanda; Renasce o mal de Luanda Na cidade de Guiné; Se quereis tomar café, virai-vos da outra banda. Raia agora a lua cheia, A nova faz eu eclipse: É galante parvoíce Deitar-se a gente sem ceia. Junto da Palma Iduméia Estão as cousas dispostas Para evitar as propostas Em que estão sobre a vindima: Ponde a barriga pra cima Que vos dá o sol nas costas.