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| - Paira os espírito meu com toda a agilidade, Como um bom nadador, que na água sente goso, As penas a agitar, gazil, voluptuoso, Através das regiões da etérea imensidade. Eleva o vôo teu longe das montureiras, Vai-te purificar no éter superior, E bebe, como um puro e sagrado licor, A alvinitente luz das límpidas clareiras! Neste bisonho dai' de mágoas horrorosas, Em que o fastio e a dor perseguem o mortal, Feliz de quem puder, numa ascensão ideal, Atingir as mansões ridentes, luminosas!
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abstract
| - Paira os espírito meu com toda a agilidade, Como um bom nadador, que na água sente goso, As penas a agitar, gazil, voluptuoso, Através das regiões da etérea imensidade. Eleva o vôo teu longe das montureiras, Vai-te purificar no éter superior, E bebe, como um puro e sagrado licor, A alvinitente luz das límpidas clareiras! Neste bisonho dai' de mágoas horrorosas, Em que o fastio e a dor perseguem o mortal, Feliz de quem puder, numa ascensão ideal, Atingir as mansões ridentes, luminosas! De quem, pela manhã, andorinha veloz, Aos domínios do céu o pensamento erguer, — Que paire sobre a vida, e saiba compreender A linguagem da flor e das coisas sem voz!
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