Se o peito morto Doce conforto Sentisse agora Na sua dor; Talvez nest'hora Viver quisera Na primavera De casto amor! Então minh'alma, Turbada a calma, - Harpa vibrada Por mão de fada - Como a calhandra Saúda o dia, Em meigos cantos Se exalaria Na melodia Dos sonhos meus; E louca e terna Nessa vertigem Amara a virgem Cantando a Deus! Avon - 1857.
Se o peito morto Doce conforto Sentisse agora Na sua dor; Talvez nest'hora Viver quisera Na primavera De casto amor! Então minh'alma, Turbada a calma, - Harpa vibrada Por mão de fada - Como a calhandra Saúda o dia, Em meigos cantos Se exalaria Na melodia Dos sonhos meus; E louca e terna Nessa vertigem Amara a virgem Cantando a Deus! Avon - 1857.