Ela há de vir, Ofélia desmaiada, Sob as nuvens do céu na alvura infinda Do seu branco roupão, noiva gelada, Boiando à flor de um rio que não finda. Ela há de vir, sem que eu a veja... Entanto, Com que tristezas e saudoso encanto Choro estas noites que passando vão... Ó lua! mostra-me o teu rosto ameno: Olha que murcha à falta de sereno O lírio roxo do meu coração!
Ela há de vir, Ofélia desmaiada, Sob as nuvens do céu na alvura infinda Do seu branco roupão, noiva gelada, Boiando à flor de um rio que não finda. Ela há de vir, sem que eu a veja... Entanto, Com que tristezas e saudoso encanto Choro estas noites que passando vão... Ó lua! mostra-me o teu rosto ameno: Olha que murcha à falta de sereno O lírio roxo do meu coração!