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  • Córdova I
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  • Córdova I foi o nome de trono usado por Vicente Câmara quando foi rei dos Açores. A independência açoriana, proclamada em 27 de agosto de 1998, representou a criação de uma nova monarquia, lusófona e orgulhosa de suas identidade nacional. O governo provisório, estabelecido em novembro do mesmo ano, foi liderado por Álvaro de Córdova, o vitorioso almirante da Batalha de Santa Maria. Uma nova capital foi construída, na ilha do Pico, e o primeiro projeto de uma constituição nacional foi apresentado ao povo açoriano, estabelecendo um regime democrático e um sistema monarquista parlamentar.
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  • Córdova I foi o nome de trono usado por Vicente Câmara quando foi rei dos Açores. A independência açoriana, proclamada em 27 de agosto de 1998, representou a criação de uma nova monarquia, lusófona e orgulhosa de suas identidade nacional. O governo provisório, estabelecido em novembro do mesmo ano, foi liderado por Álvaro de Córdova, o vitorioso almirante da Batalha de Santa Maria. Uma nova capital foi construída, na ilha do Pico, e o primeiro projeto de uma constituição nacional foi apresentado ao povo açoriano, estabelecendo um regime democrático e um sistema monarquista parlamentar. Manobrando inteligentemente entre o Partido Nacionalista Popular e a Frente de Libertação dos Açores, Álvaro de Córdova ganhou prestígio e consolidou sua posição como "escolha lógica" para a Coroa Açoriana. Utilizando as forças de segurança como meio de pressão contra os dissidentes, Córdova foi aclamado Rei dos Açores e "Protetor do Atlântico" em 25 de dezembro de 1998, no dia de Natal, seguindo a tradição da monarquia lusitana de fazer as datas nacionais coincidirem com dias santos. O breve reinado de Córdova I caracterizou-se pela feudalização das relações sociais açorianas. Os títulos de nobreza foram distribuídos em profusão, e um novo governo de "união nacional" foi formado; na verdade inteiramente dominado pela Frente de Libertação dos Açores e pelos conservadores do Partido Nacionalista Popular. O país ficou dividido em 2 grandes áreas de influência política, relativamente autônomas. Nas ilhas centrais e orientais reinava absoluto o monarca, mas nas ilhas ocidentais as Ordenações Reais só eram implementadas sem agradassem ao Duque de Veras Leite, grande proprietário de terras no Ducado de Marinha. Por pressão do governador de Santa Maria, Aurélio de Albuquerque, o monarca nomeou, em janeiro de 1999, uma junta de sábios para cuidar da redação da nova constituição nacional, mas os trabalhos atrasaram-se por interferência do próprio Rei, que temia ver seu poder pessoal diminuir. No plano externo, os Açores entraram em conflito diplomático com os Estados Unidos devido à base área da OTAN no País de Santa Maria. Com a ameaça de invasão militar, o monarca acabou por ceder e a base foi preservada. Avanços foram feitos na melhoria da infra-estrutura do país, financiados pelo Imposto de Reconstrução Nacional (IRN) mas as condições sanitárias deterioraram-se devido à desorganização das contas do governo e ao pouco investimentos na saúde pública. Em fevereiro de 1999, uma terrível epidemia de influenza ceifou a vida de mais de 1/3 da população açoriana, e acabou por matar o próprio Rei. Categoria:Monarcas Categoria:História dos Açores
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