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| - A rápida recuperação do Reino Unido dos Açores, após o fim da União Real com Aquitânia em setembro de 2001, permitiu ao país lançar-se no ano seguinte em um dos mais intensos processos de desenvolvimento e industrialização da história do micronacionalismo lusófono. A política externa, por sua vez, entrou em um período de estabilização com o fim do conflito diplomático com Sinon. O Império reconheceu a independência açoriana em janeiro de 2002, chegando mesmo a adotar uma política amistosa para com o Reino Unido dos Açores. Apesar disso, o país experimentou um período de instabilidade política entre dezembro de 2001 e janeiro de 2002. O monarca viajou para o exterior em dezembro, sem deixar um regente nomeado. Por conta disso, os Açores passaram dois meses sem chefe de estado, o que fez eclodir em 19 de janeiro o Movimento Libertário Açoriano (MLA), formado por amplos setores da sociedade que estavam descontentes com a paralisia da máquina estatal. A situação acalmou-se em fevereiro, com a volta do Rei, e o MLA foi incorporado ao esforço industrial açoriano, com o nome de “Movimento por um Açores Melhor”. Com essa incorporação, o país inteiro converteu-se em um grande canteiro de obras, dividido entre as construtoras AÇO, CRM, CVB e Kronemberg. As páginas provinciais foram reabertas entre fevereiro e julho, e novos institutos culturais, como o Museu de Ilha Bela, de Rogério Medeiros, foram inaugurados.O país encheu-se de indústrias, institutos culturais, restaurantes e fazendas e ampliou sensivelmente seu parque jornalístico. Outro ponto de destaque foi o crescimento da Ordem Wicca, seita criada por [Brunna de Bourbon y Noruega]], que rapidamente suplantou a Ordem Templária Restaurada e converteu-se na mais popular religião dos Açores. As regiões e vilas do país começaram a ser repovoadas, e as decisões governamentais puderam ser aplicadas com celeridade graças à nomeação de interventores como o recém retornado Diego Frederico II (Lusitânia), Tiago Galvão (Marinha), Rogério Medeiros (Ilha Bela) e Francis Lauer (Santa Maria). A imigração continuou a proporcionar ao país uma boa safra de novos açorianos, que se espalharam por todo o território nacional. Até mesmo Malídia foi beneficiada, recebendo os cidadãos inativos do Reino Unido. O primeiro semestre do ano de 2002 representou também a volta da política partidária ao Reino Unido dos Açores. Um incipiente Partido Comunista Açoriano (PCA), ainda que de breve vida, foi formado em janeiro. O Partido Social-Trabalhista, reestruturado por Francis Lauer e Lucas Bleicher, perdeu a posição de maior partido político açoriano para o novo Partido Conservador Açoriano (PC), fundado por Felipe D´Feitos e Brunna de Bourbon y Noruega. O Partido Nacionalista Popular (PNP), desapareceu de vez, absorvido pela nova sigla conservadora. As disputas políticas e pessoais entre o social-trabalhista Francis Lauer e o conservador Felipe D´Feitos prepararam o país para as eleições nacionais de maio, quando foram eleitos os novos senadores e o novo primeiro ministro do país. A campanha foi tranqüila, transcorrendo sem maiores incidentes. O PC saiu vitorioso, ocupando 4 das 5 cadeiras do Senado, e indicando Analice Andrade, Baronesa do Pérgamo, para o cargo de premier. À posse do novo Senado Real, em 7 de maio, que contou com a presença de diversos chefes de estado estrangeiros, inclusive de Sinon, seguiu-se uma grande festa popular pelas ruas de São Sebastião. Foi o ponto culminante da política de desenvolvimento açoriano, que os mais antigos identificaram como uma “II Época de Ouro”, uma referência ao período de desenvolvimento experimentado pelo país no primeiro semestre de 1999. A política externa mudou de mãos em julho, quando o Barão Francis Lauer assumiu a gerência da Chancelaria, substituindo o Duque Waldir Bambino de Rezende, que deixou o país por três meses. A política externa de Lauer produziu bons resultados, e novos contatos foram adicionados à lista diplomática açoriana, que teve seu índice de classificação alterado. Rezende voltou à Chancelaria em outubro. Nos últimos meses do ano, o país perdeu alguns cidadãos-chave, como Vera Brito, e sofreu com o afastamento duradouro de outros, como Francis Lauer. Ainda assim, o país permaneceu estável, com períodos alternados de maior e menor atividade. Dentre as grandes obras inauguradas, destacaram-se o Jardim do Senado, a Fundação da Memória Açoriana e a Biblioteca de Santa Maria (esta, obra do governo) além da realização do I Rally Internacional dos Açores, evento esportivo que rapidamente caiu no gosto da população.
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