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| - Descansa, coração; dorme em paz como um bruto. Espírito vencido e escarnecido! O amor E a luta já não teem para ti seduções; Adeus, cantos gazís, meigas orquestrações! Prazeres, não tenteis meu peito sem calor! Perdeu a Primavera o seu perfume e côr! O Tempo, duia a dua, afunda-me consigo, Como a neve cobrindo um corpo regelado; Do alto, vejo a meus pés o globo arredondado, Onde nem já procuro o mais pequeno abrigo! Avalancha, não quer's sepultar-me comtigo?
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| - de Charles Baudelaire e tradução de Delfim Guimarães
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abstract
| - Descansa, coração; dorme em paz como um bruto. Espírito vencido e escarnecido! O amor E a luta já não teem para ti seduções; Adeus, cantos gazís, meigas orquestrações! Prazeres, não tenteis meu peito sem calor! Perdeu a Primavera o seu perfume e côr! O Tempo, duia a dua, afunda-me consigo, Como a neve cobrindo um corpo regelado; Do alto, vejo a meus pés o globo arredondado, Onde nem já procuro o mais pequeno abrigo! Avalancha, não quer's sepultar-me comtigo?
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