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| - A vida partidária açoriana ganhou novo impulso, e dois partidos são reabertos. O PST deu o primeiro passo, graças a Wagner Bacciotti Campodonio, Rafael Navarro Cintra, Lucas Bleicher (fundador do Partido Social-Trabalhista) e Eduardo Levante (até então, Premier dos Açores). Semanas depois, foi a vez do PC (Partido Conservador), comandado por Yuri Zanoni, Ranier Spencer von Bismarck e Giancarlo von Zeni. Até mesmo cogitou-se na criação de um partido republicano, mas como a adesão a essa idéia não se fez presente, o partido não saiu do papel.
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| - A vida partidária açoriana ganhou novo impulso, e dois partidos são reabertos. O PST deu o primeiro passo, graças a Wagner Bacciotti Campodonio, Rafael Navarro Cintra, Lucas Bleicher (fundador do Partido Social-Trabalhista) e Eduardo Levante (até então, Premier dos Açores). Semanas depois, foi a vez do PC (Partido Conservador), comandado por Yuri Zanoni, Ranier Spencer von Bismarck e Giancarlo von Zeni. Até mesmo cogitou-se na criação de um partido republicano, mas como a adesão a essa idéia não se fez presente, o partido não saiu do papel. Ambos partidos (PC e PST), desde então, foram se preparando para as eleições que estavam planejadas para serem realizadas no final do ano, quando seriam definidos os Senadores Reais, e a consequente escolha do novo Primeiro-Ministro. O PST conseguiu se organizar melhor do que o PC, sempre com uma atividade interna com debates sobre a situação do país, propagandas na lista nacional, e se fortaleceu ainda mais com a entrada de Manuel Rolph. O PC, liderado por Yuri Zanoni, partiu para o lado da oposição ao governo do PST, já que o Premier era Eduardo Levante, afiliado ao PST. Ao mesmo tempo, o PC teve a adesão de novos e importantes afiliados, como Tiago Galvão e Vera Brito. O período eleitoral começou em novembro, com a formação da Comissão Eleitoral (SMR Waldir I, representante do PST Wagner Bacciotti Campodonio, e representante do PC Yuri Zanoni). Mesmo sendo uma disputa considerada morna, os partidos apresentaram suas plataformas de governo, bem como seus candidatos ao Senado Real. Em dezembro, a eleição transcorreu normalmente. Relativamente poucos açorianos compareceram ao local de votação, mas os que votaram, deram uma vitória de 66,67% dos votos aos candidatos do PST (Wagner Bacciotti Campodonio / Rafael Navarro Cintra / Manuel Rolph), contra os 22,22% dos votos aos candidatos do PC (Yuri Zanoni / Tiago Galvão / Vera Brito). Apenas 11,11% dos votos foram de abstenção ou em branco. Com a vitória do PST, o partido elegeu todos seus candidatos e assim, ocupou 3/5 das cadeiras do Senado Real, ainda podendo indicar, entre eles, quem seria o Primeiro-Ministro. Ao PC, coube indicar 2 dos seus 3 candidatos ao Senado, e como Vera Brito não estava em total atividade, Tiago Galvão e Yuri Zanoni foram os escolhidos para representarem o PC na casa legislativa açoriana. Após a posse dos novos senadores, que ocorreu no dia 17 de dezembro, o Senado Real logo em sua primeira sessão, definiu os indicados a ocupar a Presidência do Senado Real, o Primeiro-Ministro e a Pauta de Trabalho 2005.1 Para Presidente do Senado Real, concorreram os Senadores Manuel Rolph (PST) e Yuri Zanoni (PC), sendo que o candidato social-trabalhista ganhou por 3 votos a 2. Esse resultado já mostra que a maioria no Senado estava mesmo nas mãos do PST. Já para o cargo de Primeiro-Ministro, o PST, como vencedor da eleição nacional, tinha o direito de indicar algum dos senadores eleitos. Inicialmente, o indicado seria Rafael Navarro Cintra, porém, alegando no momento problemas macronacionais, devido a mudança de moradia, o PST indicou Wagner Bacciotti Campodonio, que teve a moção de confiança votada e aprovada dias depois a sua apresentação do Plano de Governo e do Gabinete Ministerial. Categoria:História dos Açores
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