Perseguido por todos os reveses, É meu destino viver junto a essa asa, Como a cinza que vive junto à brasa, Como os Goncourts, como os irmãos siameses! É com essa asa que eu faço este soneto E a indústria humana faz o pano preto Que as famílias de luto martiriza... É ainda com essa asa extraordinária Que a Morte - a costureira funerária - Cose para o homem a última camisa!
Perseguido por todos os reveses, É meu destino viver junto a essa asa, Como a cinza que vive junto à brasa, Como os Goncourts, como os irmãos siameses! É com essa asa que eu faço este soneto E a indústria humana faz o pano preto Que as famílias de luto martiriza... É ainda com essa asa extraordinária Que a Morte - a costureira funerária - Cose para o homem a última camisa!