Evadidos da paz da sepultura, Num tatalar de tíbias e de dentes, Revivem os fantasmas da ternura, Arrastando sudários e correntes. Rangem os gonzos no bater das portas, E os corredores enchem-se de prantos... Um mundo de avejões do chão se eleva, Ressuscitado pelas horas mortas: Frios abraços gemem pelos cantos, Beijos defuntos fogem pela treva.
Evadidos da paz da sepultura, Num tatalar de tíbias e de dentes, Revivem os fantasmas da ternura, Arrastando sudários e correntes. Rangem os gonzos no bater das portas, E os corredores enchem-se de prantos... Um mundo de avejões do chão se eleva, Ressuscitado pelas horas mortas: Frios abraços gemem pelos cantos, Beijos defuntos fogem pela treva.