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  • Partamona subtilis
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  • Partamona subtilis sp. nov. (Figs. 34, 134, operária; 163, distribuição; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte pequeno (l.m.c. 2,3-2,4 mm, c.a.a. 5,5-5,8 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto, amarelado ou mesclado. Sutura epistomal, basitarso e tíbia III, enegrecidos (em exemplares amarelados, só a metade apical da tíbia III). Mandíbula com a metade basal amarelada e a porção distal ferrugínea, ápice ferrugíneo-escuro, côndilos pretos. Flagelo castanho escuro ou enegrecido, o 1o artículo mais claro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,8x o diâmetro do 2o flagelômero, um pouco alargadas embaixo (ca. 1,0-1,2x o diâmetro do 2o flagelômero), ou aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão, podendo chegar até o topo do olho ou um pouco abaixo. Pilosidade predominantemente preta; ce
Binomial name
  • Partamona subtilis
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  • 2003(xsd:integer)
Name
  • Partamona subtilis
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Author
Color
  • pink
abstract
  • Partamona subtilis sp. nov. (Figs. 34, 134, operária; 163, distribuição; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte pequeno (l.m.c. 2,3-2,4 mm, c.a.a. 5,5-5,8 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto, amarelado ou mesclado. Sutura epistomal, basitarso e tíbia III, enegrecidos (em exemplares amarelados, só a metade apical da tíbia III). Mandíbula com a metade basal amarelada e a porção distal ferrugínea, ápice ferrugíneo-escuro, côndilos pretos. Flagelo castanho escuro ou enegrecido, o 1o artículo mais claro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,8x o diâmetro do 2o flagelômero, um pouco alargadas embaixo (ca. 1,0-1,2x o diâmetro do 2o flagelômero), ou aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão, podendo chegar até o topo do olho ou um pouco abaixo. Pilosidade predominantemente preta; cerdas eretas do mesoscuto e escutelo enegrecidas, amareladas ou misturadas; cerdas eretas da metade superior dos lados dos mesepisternos enegrecidas ou esbranquiçadas; cerdas na região ventral dos mesepisternos, coxas, trocanteres, e esternos, esbranquiçadas. Membrana das asas levemente ferrugínea; microtríquias pretas em toda a asa, ou amareladas no pterostigma e partes adjacentes (porção mediana da asa); veias méleas, mas escurecidas pelas microtríquias fuscas. Cerdas do escapo curtas, com uma ou duas cerdas na base um pouco mais longas que as demais (1,0-1,1x o diâmetro do escapo; Tab. VII). Cerdas eretas das áreas paroculares, ao lado dos alvéolos, delgadas, mais curtas que o diâmetro do escapo, pouco destacadas em relação às cerdas decumbentes. Cerdas do escutelo 0,9-1,1x o comprimento deste. Área basal do propódeo uniformemente pilosa, os pontos pilígeros bem marcados. Dentes da mandíbula muito espaçados (Fig. 34). Área malar, distância interocelar, distância ocelorbital, tíbia III, e comprimento da asa anterior, normais (Tabs. V, VI, VIII, IX). Bifurcação da M+Cu anterior à cu-v. Variação. Uma característica interessante é a variação no padrão de coloração do integumento (inicialmente, os exemplares amarelos e os enegrecidos foram separados como espécies distintas). No material proveniente de Rurrenabaque, Bolívia, de uma mesma série, ocorrem indivíduos com integumento enegrecido e amarelado. Na série tipo, do Acre, os indivíduos são pretos, castanhos ou mesclados. Operária. Dimensões. Comprimento total aproximado, 5,73 mm; da asa anterior, 5,48 mm (incluindo a tégula, 5,98 mm); largura máxima da cabeça, 2,26 mm; do TIII, 2,02 mm (Tab. X). Cor do integumento. Preto, inclusive o metanoto (em alguns parátipos, castanho ferrugíneo, com sutura epistomal, áreas ao redor dos ocelos, metade apical das tíbias e basitarsos III enegrecidos); os tarsômeros da perna I ferrugíneos. Labro amarelado, mandíbula amarelada na metade basal e ferrugínea em direção ao ápice, côndilos enegrecidos. Escapo enegrecido, exceto por uma pequena mancha mais clara na base. Flagelo castanho escuro, mais enegrecido na face superior. Máculas da face nítidas, as do tórax ausentes, exceto alguns resquícios nas laterais do mesoscuto. Manchas do clípeo aproximadamente triangulares, apagadas medianamente; a distância entre elas, na parte apical do clípeo, menor que o diâmetro do 2o flagelômero. Mancha supraclipeal irregular; sem mancha frontal, apenas com um triângulo invertido, abaixo do ocelo médio, aproximadamente tão longo quanto o diâmetro do ocelo. Estrias paroculares um pouco alargadas embaixo (ca. 1,29x o diâmetro do escapo), afilando suavemente para o ápice, chegando até a altura da linha da menor distância interorbital superior. Genas com uma estria acompanhando os 2/3 inferiores do olho. Membrana das asas levemente ferrugínea, mais escura na metade basal (células radial, 1a e 2a cubitais); microtríquias enegrecidas na base e no ápice, no pterostigma e áreas adjacentes, amarelas; veias méleas, escurecidas pelas microtríquias, C e R mais escuras basalmente. Pilosidade. Predominantemente enegrecida; as cerdas ventrais do tórax, coxas, trocanteres e esternos, branquíssimas. Área basal do propódeo sem faixa glabra mediana. Franja pré-marginal do TIII com cerdas muito mais curtas na região mediana que nas laterais. Cerdas da base do escapo 1,08x mais longas que o diâmetro deste. Áreas paroculares inferiores, ao lado dos alvéolos, com cerdas eretas muito curtas, ca. 0,62x o diâmetro do escapo, pouco diferenciadas em relação às cerdas decumbentes. Cerdas do clípeo 1,08x o diâmetro do escapo; na fronte 1,15x; no vértice mais longas, ca. 2,15x; no disco do mesoscuto e na porção anterior da linha média 1,23 e 1,85x respectivamente. Cerdas mais longas no ápice do escutelo com ca. de 1,06x o comprimento deste. Integumento. Liso e polido, apenas com a pontuação pilígera típica do gênero. Forma e proporções (Tab. X). Cabeça, 1,15x mais larga que longa, 1,30x mais larga que a distância clipeocelar. Olhos 2,53x mais longos que largos, subparalelos. Área malar ca. 0,93x o diâmetro do 2o flagelômero. Clípeo 0,55x mais curto que sua largura máxima e 0,36x a distância clipeocelar. Mandíbulas 0,57x a distância clipeocelar; os dentes muito espaçados e no nível do bordo distal (Fig. 34). Escapo 0,92x a distância alvéolo-ocelo lateral, seu diâmetro um pouco menor que o do 2o flagelômero. Distância interocelar 1,13x maior que a ocelorbital e ca. de 1,70x o diâmetro do ocelo médio. Escutelo aproximadamente semicircular, cerca de 0,53x mais curto que largo. Tíbia III 0,93x mais curta que a cabeça, e 2,15x mais longa que larga; canto póstero-distal arredondado, pouco projetado, margem apical fracamente sinuada; contorno da margem posterior, suavemente sinuado. Basitarso III 1,67x mais longo que largo; canto póstero-distal anguloso, fortemente projetado, margem apical em ângulo maior que 100o em relação à margem anterior. Asa anterior 2,74x mais longa que larga, e 2,42x mais longa que a largura máxima da cabeça. Bifurcação de M+Cu anterior à cu-v. Hâmulos, 5. Macho. Desconhecido. Distribuição geográfica e hábitat. Florestas tropicais do extremo oeste da Amazônia (Acre, Brasil, sudeste do Peru e norte da Bolívia, região do Beni; Fig. 163). Nidificação. Desconhecida Etimologia. Do latim, subtilis, fino, delgado, referindo-se a aparência longilínea do corpo. Discussão. Essa espécie, restrita à porção ocidental da Amazônia parece ser bastante rara. Em coletas intensivas, durante dois anos, na região de Rondônia, nunca foi encontrada e, no estado do Acre, onde também estão sendo feitas coletas periódicas, pouquíssimos indivíduos foram coletados. P. subtilis apresenta algumas características que, combinadas, permitem distinguí-la facilmente das demais espécies: a forma do corpo alongada, o porte pequeno associado a uma mandíbula com dentes muito espaçados (Fig. 34), além da pilosidade ventral branquíssima e bifurcação de R+M anterior à cu-v. No Parque Nacional da Serra do Divisor, Acre, Brasil, ocorrem indivíduos com integumento enegrecido e castanho-claro. Material proveniente de ninhos, com machos e dados sobre os hábitos de nidificação, poderão trazer esclarecimentos sobre o relacionamento filogenético com as demais espécies do grupo bilineata / epiphytophyla. Se o grande espaçamento entre os dentes da mandíbula for uma condição derivada dentro do grupo, como sugerido aqui, é possível que P. subtilis tenha P. epiphytophila como espécie irmã (Figs. 34 e 33).
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