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| - Com a deposição de Córdova II, um precário Conselho de Estado dominado pelo Partido Nacionalista Popular (PNP) assumiu o comando do país. A situação era dramática. O governo estava restrito à Província Real, e mesmo lá se sucediam os choques entre membros do PNP e da Frente de Libertação dos Açores (FLA). Nesse ambiente de confusão, a Coroa foi oferecida a Vicente de Córdova Zarco, sobrinho de Córdova I, que morava no Brasil. O futuro monarca chegou aos Açores no dia 09 de junho, e já no dia seguinte foi-lhe entregue a regência, em uma improvisada cerimônia realizada no Senado Real.
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| - Com a deposição de Córdova II, um precário Conselho de Estado dominado pelo Partido Nacionalista Popular (PNP) assumiu o comando do país. A situação era dramática. O governo estava restrito à Província Real, e mesmo lá se sucediam os choques entre membros do PNP e da Frente de Libertação dos Açores (FLA). Nesse ambiente de confusão, a Coroa foi oferecida a Vicente de Córdova Zarco, sobrinho de Córdova I, que morava no Brasil. O futuro monarca chegou aos Açores no dia 09 de junho, e já no dia seguinte foi-lhe entregue a regência, em uma improvisada cerimônia realizada no Senado Real. A nomeação de Vicente de Córdova gerou imediatamente a pacificação das regiões de Lusitânia, Córdova e da própria Província Real. O restante do país, porém, permaneceu conturbado. O governador de Santa Maria, Aurélio de Albuquerque, tinha sido um aliado fiel de Córdova II, mas mostrou-se pouco disposto a apoiar militarmente Vicente de Córdova em sua campanha para submeter as regiões rebeladas. Em Marinha, o Duque Alisson Veras foi aceito como líder único da FLA e sentiu-se confiante o suficiente, diante da tibieza de Aurélio de Albuquerque e de um ostensivo apoio norte-americano, para invadir a capital e derrubar o regente. A invasão ocorreu em 13 de junho, e foi um fiasco completo. As tropas do Duque conseguiram tomar o porto da Cidade Douro, mas foram repelidas nas proximidades do palácio da Guarda Real Açoriana, a poucos quilômetros do Palácio do Atlântico, onde se encontrava o regente. Com seus partidários em debandada, o Duque refugiou-se sob a proteção dos religiosos da Ordem Templária Restaurada (OTR), que conseguiu negociar com o governo a saída de Alisson Veras do país. O exílio do Duque de Veras Leite representou o colapso da Frente de Libertação dos Açores. Os grandes proprietários de terras em Marinha tiveram seus bens confiscados pela Coroa, e os militares pró-duque foram exonerados de seus cargos. Também o governador de Santa Maria perdeu seu cargo e caiu no ostracismo. Os norte-americanos, acusados de fornecer armas ao Duque de Veras Leite, tiveram confiscada a sua base militar nos Açores. Uma vez vitorioso, o regente foi aclamado Córdova III no dia 15 de junho de 1999, em meio a um foguetório comemorativo. Esse dia ficou marcado na História Açoriana não somente por ser o dia da coroação de Córdova III, mas também o dia da “Abertura dos Portos”, no qual os Açores assumiram definitivamente seu caráter micronacional e passaram a manter contato com outras micronações. Um novo governo nacional foi formado imediatamente sob a liderança de Maurício Jókai, novo líder do PNP. Seu gabinete era formado por Lucas Bleicher (Desenvolvimento), Diogo Frederico II (Cultura) e Pablo Rojas (Relações Exteriores). O país imediatamente começou a atrair imigrantes micronacionais, e sua população cresceu substancialmente entre os meses de junho e julho, o que permitiu a reorganização do Exército, sob o comando do General Germano Filho e a fundação de diversas instituições culturais como o Departamento Real de Fotografia, o Real Conservatório de Música (responsável pela composição do Hino Nacional) e a Imprensa Real. Esta última passou a editar o Diário do Governo. thumb|right|220px|Primeira bandeira do Reino Unido dos Açores O primeiro país a reconhecer o Reino Unido dos Açores como micronação foi o Reino Livre da Malídia, ainda em junho, seguido pelo Sacro Império de Reunião e pela República de Marajó, o que abriu caminho para a entrada na Organização Latino-Americana de Micronações (OLAM). Categoria:História dos Açores
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