Já perdi noutro tempo uma parelha Por teu respeito; queira Deus, que agora Não se me vá também estoutra embora; Pois não queres ouvir, quem te aconselha. Que sono será este tão pesado! Nada responde, nada diz Corino: Ora em que mãos está meu pobre gado! Mas ai de mim! que cego desatino. Como te hei de acusar de descuidado, Se toda a culpa tua é meu destino!
Já perdi noutro tempo uma parelha Por teu respeito; queira Deus, que agora Não se me vá também estoutra embora; Pois não queres ouvir, quem te aconselha. Que sono será este tão pesado! Nada responde, nada diz Corino: Ora em que mãos está meu pobre gado! Mas ai de mim! que cego desatino. Como te hei de acusar de descuidado, Se toda a culpa tua é meu destino!