Hoje, das garras da descrença presa, Perdes as ilusões. Vão-se-te as cores Da face. E entram-te n'alma os dissabores, Nublam-te o olhar as sombras da tristeza. Expira a primavera. O sol fulgura Com o brilho extremo... E aí vêm as noites frias, Aí vem o inverno da velhice escura... Ah! pudesse eu fazer, novo Ezequias, Que o sol poente dessa formosura Volvesse à aurora dos primeiros dias! Categoria:Poesia brasileira Categoria:Olavo Bilac
Hoje, das garras da descrença presa, Perdes as ilusões. Vão-se-te as cores Da face. E entram-te n'alma os dissabores, Nublam-te o olhar as sombras da tristeza. Expira a primavera. O sol fulgura Com o brilho extremo... E aí vêm as noites frias, Aí vem o inverno da velhice escura... Ah! pudesse eu fazer, novo Ezequias, Que o sol poente dessa formosura Volvesse à aurora dos primeiros dias! Categoria:Poesia brasileira Categoria:Olavo Bilac