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| - O ano 2000 começou de maneira bastante promissora para os Açores. O país consolidou sua posição diplomática, conquistando um assento permanente na League of Seccionist States (LoSS) e, no plano interno, o governo Lucas Bleicher (PST), após um início meio atrapalhado, realizou algumas obras estruturais importantes, tais como a abertura de páginas regionais e a criação da Thypographia Machado de Assis, hoje extinta. É dessa época também a abertura do Theatro Nacional Açoriano, que ficou por muito tempo sendo o principal ícone da cultura do país.
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| - O ano 2000 começou de maneira bastante promissora para os Açores. O país consolidou sua posição diplomática, conquistando um assento permanente na League of Seccionist States (LoSS) e, no plano interno, o governo Lucas Bleicher (PST), após um início meio atrapalhado, realizou algumas obras estruturais importantes, tais como a abertura de páginas regionais e a criação da Thypographia Machado de Assis, hoje extinta. É dessa época também a abertura do Theatro Nacional Açoriano, que ficou por muito tempo sendo o principal ícone da cultura do país. Com a chegada dos primeiros exilados de Porto Claro, fugidos de uma Guerra Civil, os Açores ganharam um bom número de cidadãos experientes que passaram a influir na política externa nacional. Isso acabou gerando a intervenção, ainda que indireta do Reino Unido naquele conflito, que conquistou uma brilhante vitória diplomática ao evitar a expulsão da delegação portoclarense da Organização Latino-Americana de Micronações.. Rico, povoado e em situação estável, o Reino deu-se ao luxo de promover diversas doações para reabilitar uma Porto Claro praticamente destruída. As cidades açoriana povoaram-se, e novas vilas chegaram a ser construídas para acomodar os imigrantes. Posteriormente, um pequeno "boom" populacional inflou a população para mais de 60 cidadãos. O Senado Real, depois de uma campanha liderada por Carlos F. Silva, líder do Partido Republicano Nacional (PRN), aprovou o fim da pena de expulsão. A boa ventura fazia com que todos vislumbrassem um futuro próspero, mas o que se sucedeu foi coisa bastante diferente. Apesar de povoado por uma interessante mistura de cidadãos experientes e novatos, o país não se desenvolveu. O governo Lucas Bleicher acabou caindo em junho, quando já se podia vislumbrar os primeiros sinais de crise. Em seu lugar assumiu Leonardo Rodrigues (sem partido), elevado ao cargo de primeiro ministro sem a realização de eleições. Para complicar ainda mais a situação, em julho o monarca empreendeu viagem ao exterior, deixando o país durante 1 mês sob a regência de Marcos Messias, Conde de Alcácer, que não conseguiu debelar a crise, já em marcha acelerada rumo a um desastre de grandes proporções. Mesmo com a volta do monarca, que procurou se concentrar nos problemas imediatos do país, nomeando como novo regente o Duque de Granada, Diogo Frederico II, a situação continuou a piorar. Quem chegasse aos Açores em agosto daquele ano encontraria o Reino Unido em situação difícil, um momento histórico que ficaria para sempre conhecido como "A Grande Crise". De fato, agosto marcou precisamente o início do período mais negro da história açoriana. A administração pública do Reino Unido ficou praticamente inoperante, concentrada em demasia que estava em assuntos externos. A única boa notícia do mês de setembro foi o casamento do Monarca açoriano com a Rainha de Aquitânia, Catherine Delle Rovere, o que representou o primeiro passo de um projeto ainda embrionário e mal discutido nos corredores palacianos: a União Real dos dois países. Aquitânia também estava passando por um período muito complicado, cujas características e origens eram muito parecidas com "A Grande Crise" açoriana. A perspectiva de união de forças para a criação de um Império poderoso e densamente povoado passou a ser discutida seriamente ainda na própria Cathedral de Santa Maria, onde se realizou a cerimônia de casamento. Papel preponderante nas discussões foi o do primeiro ministro Leonardo Rodrigues, principal articulador do projeto. Apesar do interesse mútuo, os debates se paralisaram temporariamente com o início de uma feroz crise diplomática entre Aquitânia e Marajó, dois países que desde muito tempo vinham trocando farpas e acusações. Envolvido com a perspectiva de uma União Real, os Açores entraram ao lado de Aquitânia no conflito, que sozinha seria batida por Marajó, então uma das maiores potências diplomáticas do micronacionalismo. Mesmo com o apoio açoriano, o conflito prolongou-se sem que nenhum lado conquistasse vitória definitiva, o que acabou por acentuar a crise em Açores e Aquitânia, e a iniciar um processo de decadência em Marajó que acabaria em exílio e prisão para alguns dos políticos mais poderosos do país. Com a crise em seu ponto máximo, a história dos Açores e Aquitânia passaram a ser uma só no raiar de 2001. Nasceu assim o Reino Aço-Aquitanês, que posteriormente seria conhecido como Império Ultramarino de Sinon.
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