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| - Quando em meu peito as aflições rebentam Eivadas de sofrer acerbo e duro; Quando a desgraça o coração me arrocha Em círculos de ferro, com tal força, Que dele o sangue em borbotões golfeja; Quando minha alma de sofrer cansada, Bem que afeita a sofrer, sequer não pode Clamar: Senhor, piedade; — e que os meus olhos Rebeldes, uma lágrima não vertem Do mar d'angústias que meu peito oprime:
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abstract
| - Quando em meu peito as aflições rebentam Eivadas de sofrer acerbo e duro; Quando a desgraça o coração me arrocha Em círculos de ferro, com tal força, Que dele o sangue em borbotões golfeja; Quando minha alma de sofrer cansada, Bem que afeita a sofrer, sequer não pode Clamar: Senhor, piedade; — e que os meus olhos Rebeldes, uma lágrima não vertem Do mar d'angústias que meu peito oprime: Volvo aos instantes de ventura, e penso Que a sós contigo, em prática serena, Melhor futuro me augurava, as doces Palavras tuas, sôfregos, atentos Sorvendo meus ouvidos, — nos teus olhos Lendo os meus olhos tanto amor, que a vida Longa, bem longa, não bastara ainda por que de os ver me saciasse!... O pranto Então dos olhos meus corre espontâneo, Que não mais te verei. — Em tal pensando De martírios calar sinto em meu peito Tão grande plenitude, que a minha alma Sente amargo prazer de quanto sofre.
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