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| - Sou esfinge subtil no Azul a dominar, Da brancura do cisne e com a neve fria; Detesto o movimento, e estremeço a harmonia; Nunca soube o que é rir, nem sei o que é chorar. O Poeta, se me vê nas atitudes fátuas Que pareço copiar das mais nobres estátuas, Consome noite e dia em estudos ingentes.. Tenho, p'ra fascinar o meu dócil amante, Espelhos de cristal, que tornaram deslumbrante A própria imperfeição: — os meus olhos ardentes!
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| - de Charles Baudelaire e tradução de Delfim Guimarães
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| - Sou esfinge subtil no Azul a dominar, Da brancura do cisne e com a neve fria; Detesto o movimento, e estremeço a harmonia; Nunca soube o que é rir, nem sei o que é chorar. O Poeta, se me vê nas atitudes fátuas Que pareço copiar das mais nobres estátuas, Consome noite e dia em estudos ingentes.. Tenho, p'ra fascinar o meu dócil amante, Espelhos de cristal, que tornaram deslumbrante A própria imperfeição: — os meus olhos ardentes!
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