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| - Choro porque, no Infinito, As estrelas luminosas Choram o orvalho bendito, Que faz desabrochar as rosas. Do lábio o consolo santo É o riso que vem cantando... O riso do olhar é o pranto: Meus olhos riem chorando. O seio branco da aurora Derrama orvalhos a flux... O círio que brilha chora: A dor também fere a luz? Teus olhos cheios de ardores Aninham rosas nas faces... Que seria dessas flores, Responde, se não chorasses? Sou moça e bem sabes que A moça não tem martírios; Se chora sempre, é porque Pretende imitar os lírios.
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| - Choro porque, no Infinito, As estrelas luminosas Choram o orvalho bendito, Que faz desabrochar as rosas. Do lábio o consolo santo É o riso que vem cantando... O riso do olhar é o pranto: Meus olhos riem chorando. O seio branco da aurora Derrama orvalhos a flux... O círio que brilha chora: A dor também fere a luz? Teus olhos cheios de ardores Aninham rosas nas faces... Que seria dessas flores, Responde, se não chorasses? Sou moça e bem sabes que A moça não tem martírios; Se chora sempre, é porque Pretende imitar os lírios. Enquanto eu viver no mundo, Meus olhos hão de chorar... Ah! como é doce o profundo Soluço eterno do Mar! Do lábio o consolo santo É o riso que vem cantando... O riso do olhar é o pranto: Meus olhos riem chorando.
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