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| - Risonhos e alegres, os braços se deram, e as armas unidas num sítio puseram. De empresas tamanhas cansados já vinham, e em larga conversa a noite entretinham. Um conta que há pouco a seta aguçada em uma beleza deixara empregada. Diz outro que as flechas cravara no peito de um grande, que teve o mundo sujeito. Enquanto das forças cada um presumia, seus membros já lassos o sono rendia. Dormindo tranqüilos, a noite passaram, e inda antes da aurora com ânsia acordaram. — É tempo que o leito deixemos, ó Morte - Amor, já erguido, falou desta sorte.
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| - Risonhos e alegres, os braços se deram, e as armas unidas num sítio puseram. De empresas tamanhas cansados já vinham, e em larga conversa a noite entretinham. Um conta que há pouco a seta aguçada em uma beleza deixara empregada. Diz outro que as flechas cravara no peito de um grande, que teve o mundo sujeito. Enquanto das forças cada um presumia, seus membros já lassos o sono rendia. Dormindo tranqüilos, a noite passaram, e inda antes da aurora com ânsia acordaram. — É tempo que o leito deixemos, ó Morte - Amor, já erguido, falou desta sorte. — É tempo, - em reposta a Morte repete - que à nossa fadiga dormir não compete. As armas colhamos, voltemos ao giro: cada um a seu gosto empregue o seu tiro. Vão, inda cos olhos em sono turbados, ao sítio em que os ferros estão pendurados. Amor para as setas da Morte se enclina; de Amor logo a Morte co'as flechas atina. Oh! golpes tiramos! oh! mãos homicidas! são tiros da Morte de Amor as feridas. De um sonho, que pinto, Marília, conhece se amor, ou se morte esta alma padece.
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