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| - Ao lado dos carrões, na pedregosa estrada, Vão os homens a pé, com armas reluzentes, Erguendo para o céu uns olhos indolentes Onde já fulgurou muita ilusão amada. Na buraca onde está encurralado, o grilo, Quando os sente passar, redrobra o meigo trilo; Cibela, com amor, traja um verde mais puro, Faz da rocha um caudal, e um vergel do deserto, Para assim receber esses p'ra quem 'stá aberto O império familiar das trevas do futuro!
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| - de Charles Baudelaire e tradução de Delfim Guimarães
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abstract
| - Ao lado dos carrões, na pedregosa estrada, Vão os homens a pé, com armas reluzentes, Erguendo para o céu uns olhos indolentes Onde já fulgurou muita ilusão amada. Na buraca onde está encurralado, o grilo, Quando os sente passar, redrobra o meigo trilo; Cibela, com amor, traja um verde mais puro, Faz da rocha um caudal, e um vergel do deserto, Para assim receber esses p'ra quem 'stá aberto O império familiar das trevas do futuro!
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