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| - Venha o inverno, depois do outono benfeitor! Feliz porque nasci, feliz porque envelheço, Hei de ter no meu fim a glória do começo: Não me verão chorar no dia em que me for. Não me amedrontas, Morte! o teu apelo escuto, Conto sem mágoa os sóis que me acercam de ti, E sem tremer à porta ouço o teu passo astuto. Leva-me! Após a luta, o sono me sorri: Cairei, beijando o galho em que fui flor e fruto, Bendizendo a sazão em que amadureci!
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Autor
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| - Venha o inverno, depois do outono benfeitor! Feliz porque nasci, feliz porque envelheço, Hei de ter no meu fim a glória do começo: Não me verão chorar no dia em que me for. Não me amedrontas, Morte! o teu apelo escuto, Conto sem mágoa os sóis que me acercam de ti, E sem tremer à porta ouço o teu passo astuto. Leva-me! Após a luta, o sono me sorri: Cairei, beijando o galho em que fui flor e fruto, Bendizendo a sazão em que amadureci!
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