Attributes | Values |
---|
rdfs:label
| |
rdfs:comment
| - Quando levares, Marília, Teu ledo rebanho ao prado, Tu dirás: Aqui trazia Dirceu também o seu gado. Verás os sítios ditosos Onde, Marília, te dava Doces beijos amorosos Nos dedos da branca mão. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão. Quando à janela saíres, Sem quereres, descuidada, A minha pobre morada. Tu dirás então contigo: Ali Dirceu esperava Para me levar consigo; E ali sofreu a prisão. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão.
|
dcterms:subject
| |
dbkwik:resource/RQXmPcyd2wFf2CmVCz207g==
| |
Anterior
| |
dbkwik:resource/cM_y6H5k1ZIA8kvcEIRd6w==
| |
dbkwik:resource/mXsIHpQBpCrIYMUKpGBFZg==
| |
dbkwik:pt.poesia/p...iPageUsesTemplate
| |
Autor
| |
abstract
| - Quando levares, Marília, Teu ledo rebanho ao prado, Tu dirás: Aqui trazia Dirceu também o seu gado. Verás os sítios ditosos Onde, Marília, te dava Doces beijos amorosos Nos dedos da branca mão. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão. Quando à janela saíres, Sem quereres, descuidada, A minha pobre morada. Tu dirás então contigo: Ali Dirceu esperava Para me levar consigo; E ali sofreu a prisão. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão. Quando vires igualmente Do caro Glauceste a choça, Onde alegre se juntavam Os poucos da escolha nossa, Pondo os olhos na varanda Tu dirás de mágoa cheia: Todo o congresso ali anda, Só o meu amado não. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão. Quando passar pela rua O meu companheiro honrado, Sem que me vejas com ele Caminhar emparelhado, Tu dirás: Não foi tirana Somente comigo a sorte; Também cortou desumana A mais fiel união. Mandarás aos surdos Deuses Novos suspiros em vão. Numa masmorra metido, Eu não vejo imagens destas, Imagens, que são por certo A quem adora funestas. Mas se existem separadas Dos inchados, roxos olhos, Estão, que é mais, retratadas No fundo do coração. Também mando aos surdos Deuses Tristes suspiros em vão.
|
is Anterior
of | |
is dbkwik:resource/cM_y6H5k1ZIA8kvcEIRd6w==
of | |