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| - Corra, que o ímpio Aqui se esconde, Não sei aonde; Mas sei que o vi. Traz novas setas, Arco robusto; Tremi de susto, Em vão fugi. Eu vou mostrar-vos, Tristes mortais, Quantos sinais O ímpio tem. Oh! Como é justo Que todo o humano Um tal tirano Conheça bem! No corpo ainda Menino existe; Mas quem resiste Ao braço seu? Ao negro Inferno Levou a guerra; Venceu a terra, Venceu o Céu. Jamais se cobrem Seus membros belos; E os seus cabelos Que lindos são! Vendados olhos, Que tudo alcançam, E jamais lançam A seta em vão.
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| - Corra, que o ímpio Aqui se esconde, Não sei aonde; Mas sei que o vi. Traz novas setas, Arco robusto; Tremi de susto, Em vão fugi. Eu vou mostrar-vos, Tristes mortais, Quantos sinais O ímpio tem. Oh! Como é justo Que todo o humano Um tal tirano Conheça bem! No corpo ainda Menino existe; Mas quem resiste Ao braço seu? Ao negro Inferno Levou a guerra; Venceu a terra, Venceu o Céu. Jamais se cobrem Seus membros belos; E os seus cabelos Que lindos são! Vendados olhos, Que tudo alcançam, E jamais lançam A seta em vão. As suas faces São cor de neve; E a boca breve Só risos tem. Mas, ah! respira Negros venenos, Que nem ao menos, Os olhos vêem. Aljava grande Dependurada, Sempre atacada De bons farpões. Fere com estas Agudas lanças Pombinhas mansas, Bravos leões. Se a seta falta, Tem outra pronta, Que a dura ponta Jamais torceu. Ninguém resiste Aos golpes dela: Marília bela Foi quem lha deu. Ah! Não sustente Dura peleja O que deseja Ser vencedor. Fuja, e não olhe, Que só fugindo De um rosto lindo Se vence Amor.
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