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| - Espalhados pelo mundo, os Caeloris são membros de uma sociedade secreta que desvendou um padrão subjacente aos comportamentos humanos e à vida em sí. Tornaram-se magos não dos elementos da natureza, mas dos elementos da própria mente humana. Com suas habilidades, compartilham entre si um segredo que os coloca acima de qualquer governante, ao mesmo tempo em que procuram manter o equilíbrio de sua própria sociedade. Os Caeloris foram fundados no final do império Zeon por Argus Caelorian, de quem derivaram o nome. Historiador, cientista, inventor e filósofo, Argos descobriu um padrão por detrás dos comportamentos humanos que regia o próprio destino das nações. Espantado com o conhecimento que desvendou, resolveu ensiná-lo a um grupo seleto de amigos com os quais estabeleceu os preceitos básicos de sua sociedade. Ao final do período do Triunvirato, a sociedade sofreu uma forte cisma quando Verden Ashtur, um de seus principais líderes resolveu ignorar os preceitos fundamentais de ética que foram estabelecidos e tomar o destino do mundo em suas próprias mãos. O movimento foi contra-atacado por Adyria Mar, que infiltrou parte da sociedade na igreja Verturiana e deu início ao tão afamado movimento da Ablução Verturiana. Os outros líderes não souberam como responder à cisma. Taryon Arak ocultou-se do resto da sociedade, acreditando em uma política de total isolamento. Thelmen Vashur apoiou uma posição neutra, ora apoiando Ashtur, ora Adyria. Os demais membros tentaram por décadas uma conciliação entre as facções da sociedade. Em 245, Artos Zahar usou de suas abilidades para tornar-se rei de Targan. A rápida expansão que teve ao norte levou as nações vizinhas a se oporem aos avanços de Targan. Uma série de batalhas foi travada, e mesmo com todo o conhecimento de Artos, ele não teve como impedir um enorme massacre das forças de todos os lados. As guerras de Targan levaram toda a sociedade Caeloris a se reunir em Tarazed, capital de Targan, para decidirem de uma vez por todas o destino da sociedade. Foi então que Doren Wess propôs um novo juramento iniciação aos membros da Caeloris, e uma nova estrutura foi formada. A sociedade dividiu-se em cinco linhagens filosóficas, cada qual com certo grau de liberdade sobre suas ações, mas todas ligadas por um mesmo grupo de preceitos básicos:
* Jamais revelar a existência da Caeloris.
* Jamais ensinar as técnicas da Caeloris sem aprovação do conselho tutelar para a iniciação de um novo membro.
* Jamais escrever um texto, aberto ou simbólico, ensinando ou transmitindo algum conhecimento da sociedade.
* Resolver todas as difrerenças entre membros da Caeloris de forma pacífica, em uma das cortes secretas que se formam a cada cinco anos para a solução de tais disputas.
* Sempre respeitar e atender às necessidades de seu mistagogo.
* Não assumir posições de comando temporal a não ser com autorização do conselho máximo. As cinco linhagens Caeloris que se formaram em torno do juramento de Wess: Ashtur, os "dominadores": Acreditam em usar as técnicas subconscientes para o controle das nações e da política internacional. Formam um grupo altamente hierárquico e muito militarizado. Adyria, os "observadores": Infiltrados na igreja, são seus reais comandantes. Vigiam a ação dos outros membros da Caeloris para impedir brechas do código e proteger a existência e técnicas de todos. Taryon, os "hedonistas": Acreditam que as técnicas subconscientes não devem ser usadas para governar. Concentram-se em levar uma vida hedonista e livre de preocupações. Fazem o possível para se ocultarem até mesmo dos demais Caeloris, que tentariam forçá-los a usar seu conhecimento para uma ou outra finalidade. Vashur, os "servidores": Acreditam que o serviço dos Caeloris deve ser feito em todas as camadas da sociedade. Como os Ashtur e os Caelon já gastam muito tempo com a nobreza, os Vashur acabaram por se tornar peregrinos que auxiliam às demais camadas sociais. Caelon, os "conciliadores": Acreditam que os Caeloris devem servir ao resto da humanidade, e se colocar em posições nas quais possam apoiar grandes governantes ou líderes, sem, porém, subordinar sua capacidade de escolha.
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