.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . O Angelus soa. Vagarosamente A noite desce, plácida e divina. Ouço gemer meu coração doente Chorando a tarde, a noiva peregrina. Há pelo Espaço um ciciar dolente De prece em torno da Igrejinha em ruína... Pássaros voam compassadamente; Treme no galho a rosa purpurina... E eu sinto que a tristeza vem suspensa Sobre as asas da noite erma e sombria... E que, n’essa hora de saudade imensa, Rindo e chorando desce ao coração: Toda a doçura da melancolia, Todo o conforto da recordação.
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . O Angelus soa. Vagarosamente A noite desce, plácida e divina. Ouço gemer meu coração doente Chorando a tarde, a noiva peregrina. Há pelo Espaço um ciciar dolente De prece em torno da Igrejinha em ruína... Pássaros voam compassadamente; Treme no galho a rosa purpurina... E eu sinto que a tristeza vem suspensa Sobre as asas da noite erma e sombria... E que, n’essa hora de saudade imensa, Rindo e chorando desce ao coração: Toda a doçura da melancolia, Todo o conforto da recordação.