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| - Como um vasto areal, ou como um céu ardente, Como as vagas do mar em seu fragor insano, — Assim ela caminha, a passo, indiferente, Insensível à dor, ao sofrimento humano. Seus olhos teem a luz dos cristais rebrilhantes, E o seu todo estranho onde, a par, se lobriga O anjo inviolado e a muda esfinge antiga, Onde tudo é fulgor, ouro, metais, diamantes Vê-se resplandecer a fria majestade Da mulher infecunda — essa inutilidade!
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| - de Charles Baudelaire e tradução de Delfim Guimarães
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abstract
| - Como um vasto areal, ou como um céu ardente, Como as vagas do mar em seu fragor insano, — Assim ela caminha, a passo, indiferente, Insensível à dor, ao sofrimento humano. Seus olhos teem a luz dos cristais rebrilhantes, E o seu todo estranho onde, a par, se lobriga O anjo inviolado e a muda esfinge antiga, Onde tudo é fulgor, ouro, metais, diamantes Vê-se resplandecer a fria majestade Da mulher infecunda — essa inutilidade!
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