Nero no toro ebúrneo estende-se indolente... Gemas em profusão do estrágulo custoso De ouro bordado vêem-se. O olhar deslumbra, ardente, Da púrpura da Trácia o brilho esplendoroso. Formosa ancila canta. A aurilavrada lira Em suas mãos soluça. Os ares perfumando, Arde a mirra da Arábia em recendente pira. Formas quebram, dançando, escravas em coréia. E Neto dorme e sonha, a fronte reclinando Nos alvos seios nus da lúbrica Pompéia. Categoria:Poesia brasileira Categoria:Olavo Bilac Categoria:Parnasianismo brasileiro
Nero no toro ebúrneo estende-se indolente... Gemas em profusão do estrágulo custoso De ouro bordado vêem-se. O olhar deslumbra, ardente, Da púrpura da Trácia o brilho esplendoroso. Formosa ancila canta. A aurilavrada lira Em suas mãos soluça. Os ares perfumando, Arde a mirra da Arábia em recendente pira. Formas quebram, dançando, escravas em coréia. E Neto dorme e sonha, a fronte reclinando Nos alvos seios nus da lúbrica Pompéia. Categoria:Poesia brasileira Categoria:Olavo Bilac Categoria:Parnasianismo brasileiro