About: dbkwik:resource/SroNbiLDrrADXce5FDMmZQ==   Sponge Permalink

An Entity of Type : owl:Thing, within Data Space : 134.155.108.49:8890 associated with source dataset(s)

AttributesValues
rdfs:label
  • Crianças
rdfs:comment
  • As seguintes crianças foram vistas na ilha ou relacionadas com os personagens principais: Detalhes de quando essas crianças foram mencionadas em lost estão listadas abaixo por episódios.
  • Sinto-me alegre. Vivo sem saudade, Sem, desconforto, sem desesperanças. Sou bem feliz na minha soledade Ouvindo o pipilar d’essas crianças. A’s duas horas ergo-me da banca Onde medito: vai fechar-se a escola... Que bem me faz esta algazarra franca De aves gentis que voam da gaiola! Gosto de vê-las quando saem rindo Alegremente, as mansas andorinhas. São doze ao todo. Que rebanho lindo De inocentes e castas ovelhinhas! Vem na frente a maior. Já quase moça, Olhos azuis e fronte cismadora: Uma açucena de esquisito louça, De face cor de neve e trança loura.
dcterms:subject
dbkwik:resource/RQXmPcyd2wFf2CmVCz207g==
  • Crianças
dbkwik:pt.lostpedi...iPageUsesTemplate
dbkwik:pt.poesia/p...iPageUsesTemplate
Autor
  • Auta de Souza
abstract
  • As seguintes crianças foram vistas na ilha ou relacionadas com os personagens principais: Detalhes de quando essas crianças foram mencionadas em lost estão listadas abaixo por episódios.
  • Sinto-me alegre. Vivo sem saudade, Sem, desconforto, sem desesperanças. Sou bem feliz na minha soledade Ouvindo o pipilar d’essas crianças. A’s duas horas ergo-me da banca Onde medito: vai fechar-se a escola... Que bem me faz esta algazarra franca De aves gentis que voam da gaiola! Gosto de vê-las quando saem rindo Alegremente, as mansas andorinhas. São doze ao todo. Que rebanho lindo De inocentes e castas ovelhinhas! Vem na frente a maior. Já quase moça, Olhos azuis e fronte cismadora: Uma açucena de esquisito louça, De face cor de neve e trança loura. É séria e triste. Chama-se Laurita; Tem uma voz que me seduz e encanta; Veste sempre de azul e é tão bonita Com os seus ares de pequena santa! Passa depois Sophia, uma criança De olhar mais negro do que a noite escura. Vive sempre a sorrir como a Esperança, Vive sempre a cantar como a Ventura! E aquela doida que lá vai correndo Em risco de tombar nas pedras duras? É Lúcia. A vida quer levar fazendo Todos os dias essas travessuras. Depois, Sarah e Rebecca... Borboletas Irmãs no olhar, no rosto e nos vestidos; São dois anjinhos de madeixas pretas, Gêmeos sorrisos, corações unidos! Segue-as a linda e ingênua moreninha De nome terno e encantador: Dolores, Uma singela e pálida amiguinha Que todas as manhãs guarda-me flores. Hoje, está triste. Nem me deu bom dia! Deixou cair as rosas pela estrada. - Que é do teu canto, doce cotovia? (Reparem ela como vai zangada!) Desce em seguida a meiga Valentina, Dez anos tem. Parece um Querubim... Uma açucena pálida e franzina, Um encantado e pálido jasmim! E a Inocência? Vem chorando tanto! Que te fizeram, minha sensitiva? Quem foi que os olhos te inundou de pranto, Quem te causou essa amargura viva? Já sei: a mestra quis ralhar contigo, E foi bem feito, colibri travesso! Fiquei alegre com o teu castigo; Por que não me dás beijos quando os peço? Ouço chamar pelo meu nome... É Santa, Um diabrete muito engraçadinho... - Soube a lição? - Não me responde, canta... - Graça inocente, voa para o ninho! Puxando a trança de Lucília, passa Celeste, a loura; correm como doidas... Por que é que tarda a pequenina Garça, A mais mimosa e mais gentil de todas! Ei-la! É um anjo a divagar na terra, Um beija-flor que prendem na gaiola... Quanta candura o seu sorriso encerra, Quanta inocência d’esse olhar se evola! Como eu a amo e que tristeza infinda, Sinto nos dias em que não a vejo... Ah! como adoro essa mãozinha linda, Tão pequenina que parece um beijo! E eu digo ao ver das criancinhas mansas O bando alegre e luminoso e forte: Vós sois no mundo claras esperanças, Rosas da vida, embalsamando a morte! O vosso olhar é como um livro aberto Onde soletro as minhas alegrias... Oásis santo num cruel deserto, Negro e sem fim, de fundas agonias. Em breve as férias chegarão, e eu triste Quantas semanas vou passar distante De vosso olhar onde a Candura existe, De vosso riso claro e hilariante! E para não ficar tão só, tão louca, Presa da cisma ao doloroso enleio, Dai-me as cantigas que levais na boca, Dai-me as quimeras que guardais no seio! Pois já suspiro pela aurora mansa Que há de trazer com o sol do novo ano, Para a voss’alma mais uma esperança, Para a minh’alma mais um desengano. Anjos da terra, flores animadas, Aves do céu que a chilrear passais... Como vos quero, evocações amadas Do meu passado que não volta mais! Ah, quem me dera os sonhos perfumados D’aquele tempo de ideal fragrância... Cantai! cantai! ó rouxinóis sagrados, Lembrai-me os dias da primeira infância!
is dbkwik:resource/aNAWhVem0k9yqeKbi40IlQ== of
Alternative Linked Data Views: ODE     Raw Data in: CXML | CSV | RDF ( N-Triples N3/Turtle JSON XML ) | OData ( Atom JSON ) | Microdata ( JSON HTML) | JSON-LD    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3217, on Linux (x86_64-pc-linux-gnu), Standard Edition
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2012 OpenLink Software