rdfs:comment
| - Crand foi um bardo apaixonado, mas sem coragem para se aproximar de seu grande amor. Dia após dia ele vivia o dilema de não conseguir declarar sua paixão, por medo de ser rejeitado. Então, depois de muito refletir, Crand resolveu escrever uma carta à donzela, revelando seus sentimentos por ela. Um mês se passou sem que ele recebesse uma resposta. Triste e desiludido, Crand procurou a mulher pela cidade, mas não encontrou-a em parte alguma. Nem no mercado onde costumava comprar frutas, nem no bosque onde colhia flores todas as manhãs. Passou então a observar sua casa e só então descobriu: sua amada havia falecido, vítima de alguma doença misteriosa.
|
abstract
| - Crand foi um bardo apaixonado, mas sem coragem para se aproximar de seu grande amor. Dia após dia ele vivia o dilema de não conseguir declarar sua paixão, por medo de ser rejeitado. Então, depois de muito refletir, Crand resolveu escrever uma carta à donzela, revelando seus sentimentos por ela. Um mês se passou sem que ele recebesse uma resposta. Triste e desiludido, Crand procurou a mulher pela cidade, mas não encontrou-a em parte alguma. Nem no mercado onde costumava comprar frutas, nem no bosque onde colhia flores todas as manhãs. Passou então a observar sua casa e só então descobriu: sua amada havia falecido, vítima de alguma doença misteriosa. Arrasado, Crand encontrou na magia a única chance de trazer seu amor de volta. Incapaz de realizar a magia por si próprio, recorreu a um clérigo. Crand pediu ao sacerdote para encantar sua flauta de modo que, com sua música, ele pudesse ressuscitar a mulher que amava. O clérigo, entretanto, negou o desejo de Crand. Seu deus não permitia o uso da ressurreição, e seu conhecimento não deveria ser passado de forma irresponsável. Então o bardo partiu, fingindo entender as razões do homem mas, na verdade, tinha um plano desesperado em mente. Crand raptou a filha do clérigo, usando-a como forma de chantagem. Sem ação, temendo pelo que pudesse acontecer com a menina, o sacerdote resolveu cumprir os desígnios do alucinado bardo. Meses depois, a peça que seria conhecida como a Flauta de Crand estava pronta. Como prometido, o bardo libertou a filha do clérigo e partiu de volta para sua terra natal. A música mágica da flauta trouxe dos mortos a mulher que ele tanto amava, como se nada houvesse acontecido. Infelizmente, como vingança contra o bardo, o clérigo deixou na flauta uma maldição. Desde o instante da ressurreição, qualquer criatura devolvida à vida pela flauta começa a sofrer mudanças de personalidade. Após alguns dias, uma metamorfose transforma a vítima em uma criatura monstruosa e incontrolável. Apenas a destruição da flauta ou um desejo podem devolver a vítima ao normal; não existem outras formas conhecidas de reverter o processo.
|