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| - Perto de Tebas, junto a um monte, sobre o Ismeno, Águia e mulher, serpente e abutre, deusa e harpia, Tapando a estrada, à espera, - aterrava e sorria O monstro sedutor, horrível e sereno: "Devoro-te, ou decifra!" Era fascínio o aceno; A voz, morna e sensual, tinha afeto e ironia, Graça e repulsa; e a luz dos olhos escorria Fluido filtro, estilando um pérfido veneno. Mas Édipo desvenda o enigma... Ruge em fúria O Grifo, e escarva o chão, bate contra o rochedo, Rola em vascas, em sangue ardente a areia tinge,
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abstract
| - Perto de Tebas, junto a um monte, sobre o Ismeno, Águia e mulher, serpente e abutre, deusa e harpia, Tapando a estrada, à espera, - aterrava e sorria O monstro sedutor, horrível e sereno: "Devoro-te, ou decifra!" Era fascínio o aceno; A voz, morna e sensual, tinha afeto e ironia, Graça e repulsa; e a luz dos olhos escorria Fluido filtro, estilando um pérfido veneno. Mas Édipo desvenda o enigma... Ruge em fúria O Grifo, e escarva o chão, bate contra o rochedo, Rola em vascas, em sangue ardente a areia tinge, E fita o campeador no uivar da extrema injúria. E o Herói recua, vendo, entre esperança e medo, Rancor e compaixão no verde olhar da Esfinge.
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