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| - Ventre mártir, a rútila visita Do amor fecundo te arrancou do sono: E irradias, lampejas como um trono De animado marfim que à luz palpita! Ergues-te, em esto de orgulhoso entono: Fere-te enfim a maldição bendita! Tens o viço da Terra, quando a agita, Rico de orvalhos e de sóis, o outono. Augusto, em gozo eterno, o teu suplício... Feliz a tua dor propiciatória... - Rasga-te, altar do torturante auspício, E abra-se em flores tua alvura ebórea, Ensangüentada pelo sacrifício, Para a maternidade e para a glória!
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Autor
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| - Ventre mártir, a rútila visita Do amor fecundo te arrancou do sono: E irradias, lampejas como um trono De animado marfim que à luz palpita! Ergues-te, em esto de orgulhoso entono: Fere-te enfim a maldição bendita! Tens o viço da Terra, quando a agita, Rico de orvalhos e de sóis, o outono. Augusto, em gozo eterno, o teu suplício... Feliz a tua dor propiciatória... - Rasga-te, altar do torturante auspício, E abra-se em flores tua alvura ebórea, Ensangüentada pelo sacrifício, Para a maternidade e para a glória!
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