abstract
| - Para as Testemunhas de Jeová, a imunização por meio de vacinas [ ou vacinoterapia ] e o uso de soros imunológicos [ ou soroterapia ] é uma decisão de consciência. O mesmo sucede para a injeção de imunoglobulina Anti-D (Rh) para a profilaxia da incompatibilidade sanguínea materno-fetal. A religião cita que "alguns opositores" [ uso termo denota imprecisão, sem individualizar ] também usam este assunto para desacreditar a proibição da Transfusão de Sangue total ou de componentes do sangue. Entre 1921 e 1952, a imunização com vacinas e soros imunológicos era errada. Era uma das muitas adversões bizarras de Clayton Woodworth (1870-1951), então membro da Diretoria da Sociedade Torre de Vigia e editor da revista A Idade de Ouro. Em 1952, a liderança da religião concluiu que a vacinação "é algo que o indivíduo deve encarar e decidir por si próprio." (A Sentinela de 15/12/1952 pág. 764, em inglês; de 1/4/1962 pág. 223, em português) Em 1958, as vacinas toxóides [ moléculas antitóxicas ou antitoxinas ] e vacinas que contêm imunoglobulinas (anticorpos) são uma decisão pessoal. Não são consideradas uma forma de nutrição do sangue. (A Sentinela de 15/9/1958 pág. 575, em inglês) Já admitiram que "as vacinas parecem ter causado uma drástica redução das doenças." (Despertai! de 22/8/1965 pág. 20, em inglês) Em 1974, o uso de soros passou a assunto da consciência, apesar de ter sugerido não ser uma boa ideia. (A Sentinela de 1/6/1974 pág. 352) Foi desencorajado o seu uso até 1978. (A Sentinela de 15/6/1978 pág. 29-31) Antes de 1974, estavam proibidos. Porque eram processados a partir do plasma sanguíneo de animais hiperimunizados. (A Sentinela de 15/2/1963 pág. 124) As decisões sobre as imunizações passivas "cabe à consciência do próprio cristão, treinada pela Bíblia [ segundo o entendimento publicado pela STV; argumento usado para desresponsabilização da liderança da religião ], decidir se aceita ou não este tratamento para ele e para a sua família." (Despertai! de 8/8/1993 pág. 25) É encarada como sendo uma questão limítrofe. (Despertai! de 8/12/1995 pág. 27)
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