|autor=Álvares de Azevedo |obra=Toda aquela mulher tem a pureza Toda aquela mulher tem a pureza Que exala o jasmineiro no perfume, Lampeja seu olhar nos olhos negros Como, em noite d'escuro, um vagalume... Que suave moreno o de seu rosto! A alma parece que seu corpo inflama... Ilude até que sobre os lábios dela Na cor vermelha tem errante chama...
|autor=Álvares de Azevedo |obra=Toda aquela mulher tem a pureza Toda aquela mulher tem a pureza Que exala o jasmineiro no perfume, Lampeja seu olhar nos olhos negros Como, em noite d'escuro, um vagalume... Que suave moreno o de seu rosto! A alma parece que seu corpo inflama... Ilude até que sobre os lábios dela Na cor vermelha tem errante chama... E quem dirá, meu Deus! que a lira d'alma Ali não tem um som — nem de falsete! E, sob a imagem de aparente fogo, É frio o coração como um sorvete! Categoria:Álvares de Azevedo Categoria:Lira dos Vinte Anos Categoria:Poesia brasileira Categoria:Romantismo brasileiro