Turvem-se os largos céus... No leito escasso Dos rios a água seque... E eu tenha o seio Como um deserto pavoroso, cheio De horrores, sem sinal de humano passo... Vão-se as aves e as flores juntamente Contigo... Torre o sol a verde alfombra, A areia envolva a solidão inteira... E só fique em meu peito o Saara ardente Sem um oásis, sem a esquiva sombra De uma isolada e trêmula palmeira!
Turvem-se os largos céus... No leito escasso Dos rios a água seque... E eu tenha o seio Como um deserto pavoroso, cheio De horrores, sem sinal de humano passo... Vão-se as aves e as flores juntamente Contigo... Torre o sol a verde alfombra, A areia envolva a solidão inteira... E só fique em meu peito o Saara ardente Sem um oásis, sem a esquiva sombra De uma isolada e trêmula palmeira!