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| - O equilíbrio do humano pensamento Sofre também a súbita ruptura, Que produz muita vez, na noite escura, A convulsão meteórica do vento. E a alma o obnóxio quietismo sonolento Rasga; e, opondo-se á Inércia, é a essência pura, E a síntese, é o transunto, é a abreviatura De todo o ubiqüitário Movimento! Sonho, - libertação do homem cativo - Ruptura do equilíbrio subjetivo, Ah! foi teu beijo convulsionador Que produziu este contraste fundo Entre a abundância do que eu sou, no Mundo, E o nada do meu homem interior!
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abstract
| - O equilíbrio do humano pensamento Sofre também a súbita ruptura, Que produz muita vez, na noite escura, A convulsão meteórica do vento. E a alma o obnóxio quietismo sonolento Rasga; e, opondo-se á Inércia, é a essência pura, E a síntese, é o transunto, é a abreviatura De todo o ubiqüitário Movimento! Sonho, - libertação do homem cativo - Ruptura do equilíbrio subjetivo, Ah! foi teu beijo convulsionador Que produziu este contraste fundo Entre a abundância do que eu sou, no Mundo, E o nada do meu homem interior!
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