abstract
| - Formalmente, o Império Ultramarino de Sinon, resultado da fusão entre o Reino Unido dos Açores e o Sereníssimo Reino de Aquitânia, nasceu em 1 de janeiro de 2001 como uma das mais poderosas monarquias micronacionais. A conjugação dos recursos industriais e humanos dos dois países aplacou a crise estabelecida em agosto de 2000, gerando um breve boom de atividade e desenvolvimento interno. O sistema político, contudo, era confuso. O Sereníssimo Reino de Aquitânia era uma diarquia, enquanto o Reino Unido dos Açores era uma monarquia. Além disso, abundavam as divisões regionais, como o Arquiducado de Auch (Aquitânia), o Principado de Santa Maria (Açores) e a Ilha de Creta, onde foi estabelecida a capital bi-nacional. Do ponto de vista jurídico, a fusão também foi dolorosa: Aquitânia era uma monarquia semi-absoluta, ainda que liberal, enquanto os Açores tinham uma Constituição popular, e todo um ordenamento jurídico baseado na mesma. A própria fundação do país apresentou problemas: devido à urgência provocada pela crise diplomática com Marajó, a fusão não foi realizada com um pacto formal de união, e sim com um mero gentlemen agreement entre as Coroas, o que fez com que Sinon não fosse reconhecido como legítimo Estado Sucessor de Açores e Aquitânia, não podendo ocupar a cadeira açoriana na OLAM ou na LoSS. No plano interno, a solução política encontrada foi o estabelecimento de um Triunvirato, formado pelos diarcas aquitaneses e pelo monarca açoriano, onde cada membro tinha o direito de vetar qualquer proposta apresentada pelo outro, ou seja, todas as decisões dessa Dieta deveriam ser unânimes. A questão das regiões ficou relegada a segundo plano, sendo abolidas todas as páginas regionais de Aquitânia e dos Açores. A imigração açoriana foi fechada em fevereiro, junto com a página do país, que continuava a atrair cidadãos. Em fevereiro de 2001, A Constituição Imperial foi aprovada pela Dieta, e entrou em vigor. O texto constitucional era uma combinação dos regimes políticos açoriano e aquitanês, prevendo um Poder Imperial forte e eleições diretas para o cargo de primeiro ministro. As possessões ultramarinas açorianas, como o Reino da Malídia e o Reino de Ludônia, foram transformadas em Províncias Imperiais, o mesmo se dando com Açores e Aquitânia. Posteriormente, a parte ocidental de Ludônia separou-se, pacificamente, do Império. As Coroas Nacionais, porém, foram preservadas, assim como a possibilidade de constituir governos intra-provinciais com os mesmos poderes internos dos governos nacionais do período pré-união. O confuso sistema político, a diminuição da atividade, e os constantes desentendimentos entre os membros da Dieta, sobretudo entre os diarcas aquitaneses, levou em maio a Imperadora Catherine I a abdicar de sua posição em favor de Nicollò di Bernardo, cidadão de origem aquitanesa. Contudo, a abdicação per si era ilegal, uma vez que somente poderia produzir efeitos com o "Cumpra-se" dos outros dois membros da Dieta. A Imperadora acabou voltando atrás, apesar dos protestos de di Bernanrdo. A crise , ao menos, reativou o interesse da população pelo política, e levou à eleição de Daneil Stur, açoriano, como primeiro ministro do Império. Este, no entanto, passou pouco menos de um mês no cargo, deixando-o ainda em maio sob a alegação de que a Dieta Imperial sabotava seus projetos de mudança.
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