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| - No Maranhão, Azile é considerado um vodum velho, irmão de Acôssi Sapatá e que pertence, junto com este e Azonce, à família Dambirá (nome talvez derivado de Damballah), que combate as pestes e não tem relação especial com as tobóssis. Representado como velho e doente, Azili é sincretizado com São Roque. É também considerado um amigo de Zomadônu, vodum relacionado à família real dos jejes que no Benim (mas não no Maranhão) é visto como fisicamente defeituoso.
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abstract
| - No Maranhão, Azile é considerado um vodum velho, irmão de Acôssi Sapatá e que pertence, junto com este e Azonce, à família Dambirá (nome talvez derivado de Damballah), que combate as pestes e não tem relação especial com as tobóssis. Representado como velho e doente, Azili é sincretizado com São Roque. É também considerado um amigo de Zomadônu, vodum relacionado à família real dos jejes que no Benim (mas não no Maranhão) é visto como fisicamente defeituoso. Na Bahia, Aziri tornou-se a grande mãe do culto jeje e a personificação do protótipo feminino. Na concepção do terreiro jeje Seja-Hundé, o mais antigo de Cachoeira (BA), Aziri ou Aziri Tobóssi é uma "entidade do fundo", associada às águas doces, e portanto a Oxum, enquanto Aziri Kaia ou Tobóssi Kaia é associada a Iemanjá. Na concepção do terreiro Humpame Ayono Huntoloji, na mesma cidade, Aziri Tobóssi está associada tanto às águas doces quanto às salgadas, sendo nesse caso comparada a Olocum. Em todo caso, veste branco e usa contas de cristal e prata, como Iemanjá. No Haiti, Erzulie, Erzili ou Ezili é um nome dado a duas ou três loás femininas bem diferentes entre si: Ezili Freda, Ezili Dantô e, às vezes, também Ezili La Siren.
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