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  • Oxaguiã
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  • right|thumb|200px|Oxaguiã right|thumb|200px|outra interpretação de Oxaguiã Oxaguiã (do iorubá Òrìşà Ògiyán) ou Ajaguna e em algumas grafias Oxodiã ou Oxanguiã é um orixá funfun jovem e guerreiro, tido como o Oxalá moço ou menino, cujo templo principal encontra-se no Ejigbô. Foi a esse local que este orixá chegou, depois de uma viagem que o fez passar por vários lugares; num deles, Ikiré deixou um de seus companheiros que se tornou o opulento Òrìşà-Ìkìrè.
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  • right|thumb|200px|Oxaguiã right|thumb|200px|outra interpretação de Oxaguiã Oxaguiã (do iorubá Òrìşà Ògiyán) ou Ajaguna e em algumas grafias Oxodiã ou Oxanguiã é um orixá funfun jovem e guerreiro, tido como o Oxalá moço ou menino, cujo templo principal encontra-se no Ejigbô. Foi a esse local que este orixá chegou, depois de uma viagem que o fez passar por vários lugares; num deles, Ikiré deixou um de seus companheiros que se tornou o opulento Òrìşà-Ìkìrè. Chegando ao ponto final de sua viagem, tomou o título de Eléèjìgbó, rei de Ejigbô. Porém, uma característica desse orixá era o gosto descontrolado que tinha pelo inhame pilado, chamado iyán, que lhe valeu o apelido de “Orixá-Comedor-de-Inhame-Pilado”, o que se exprime em ioruba pela frase Òrìşà-jẹ-iyán e pela contração Òrìşàjiyán ou Òrìşàgiyán. Comia inhame dia e noite; de fato, o inhame era-lhe necessário a todas as horas. Dizem que ele foi o inventor do pilão para facilitar a preparação de seu prato predileto. Também, quando um filho desse orixá é manifestado por ele, traz sempre na mão, ostensivamente, um pilão com alusão a sua preferência alimentar. Esse detalhe é conhecido no Brasil pelas pessoas consagradas a Oxaguiã que, quando estão em transe durante suas danças, agitam com a mão, infalivelmente, o pilão simbólico. Além disso, a festa que lhe oferecem todos os anos chama-se “o Pilão de Oxaguiã”. Anualmente em Ejigbô, a tradição exige que os habitantes de dois bairros da cidade, Oxolô e Oke Mapô, lutem ritualisticamente com varas durante horas. Esta cerimônia realiza-se todos os anos em presença de Eléèjìgbò, enquanto as mulheres consagradas ao orixá cantam os oríkì (versos sagrados) e batem no chão com o ìşán, varinhas de atori (Glyphea laterifolia), para os ancestrais, e faze-los participar da cerimônia. Elas clamam Oxaguiã a fazer reinar a paz e a abundância em sua cidade e a mandar chover regularmente. Os axés do deus são trazidos da floresta sagrada, onde se encontra seu templo. Terminada a luta, forma-se um cortejo, precedido por Eléèjìgbò. A multidão entra dançando no palácio, onde os axés ficaram por algum tempo. Depois, retornarão acompanhados por Eléèjìgbò e seu séqüito até o templo de Oxaguiã, em sua floresta sagrada. A multidão enche logo a clareira, levando gamelas com oferenda de alimentos, onde figura em lugar de destaque, a massa de inhame bem pisada nos pilões e que será comida em comunhão com a divindade.
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