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| - Nayara é o espírito do qual tudo é vontade. É o tecido onde o tempo costurou a complexidade da vida e a simplicidade da luz. Nayara é como um fluido, suas partes emergindo e submergindo uma nas outras, se chocando e se mesclando. Porém todas as coisas, como parte de Nayara, reproduzem suas propriedades essenciais. Assim, tudo é dotado de sentimento e intenção, isto é, desde um parafuso esperando pela chave de fenda para cumprir sua finalidade até um lábio apaixonado inquieto por um beijo. Tal é a vida dos Natar.
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abstract
| - Nayara é o espírito do qual tudo é vontade. É o tecido onde o tempo costurou a complexidade da vida e a simplicidade da luz. Nayara é como um fluido, suas partes emergindo e submergindo uma nas outras, se chocando e se mesclando. Porém todas as coisas, como parte de Nayara, reproduzem suas propriedades essenciais. Assim, tudo é dotado de sentimento e intenção, isto é, desde um parafuso esperando pela chave de fenda para cumprir sua finalidade até um lábio apaixonado inquieto por um beijo. Nesse contexto, a consciência é apenas a existência de uma parte emergindo uma auto-imagem, capaz de percepção e reação dentro da sua capacidade interpretativa. Apesar de aparentemente desdobrar em questões interessantes, essa consciência é pouco mais que um reflexo computacional da dinâmica local de Nayara. Buscar uma consciência cósmica, elevação espiritual, iluminação, transcendência ou como quer que se chame, não é, portanto, uma questão de conhecer melhor o universo, pois isso restringe a procura ao âmbito das infinitas porém insignificantes configurações possíveis de uma parte particular. O universo deve ser compreendido na sua própria natureza. Tal é a vida dos Natar.
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