Vinha passando pelo meu caminho Um vulto estranhamente iluminado... Para onde eu ia, o vulto ia a meu lado E desde então, não andei mais sozinho! Abraçou-me. beijou-me com um carinho Que a um ser divino não seria dado... E eu me elevava, sendo assim beijado Muito acima do humano borborinho! Falou-me de ilusões e de luares, Da tribo alegre que povoa os ares... - Assombrava-me aquela claridade! Mas através daquelas falsas luzes Pude rever enfim todas as cruzes Que têm pesado sobre a Humanidade!
Vinha passando pelo meu caminho Um vulto estranhamente iluminado... Para onde eu ia, o vulto ia a meu lado E desde então, não andei mais sozinho! Abraçou-me. beijou-me com um carinho Que a um ser divino não seria dado... E eu me elevava, sendo assim beijado Muito acima do humano borborinho! Falou-me de ilusões e de luares, Da tribo alegre que povoa os ares... - Assombrava-me aquela claridade! Mas através daquelas falsas luzes Pude rever enfim todas as cruzes Que têm pesado sobre a Humanidade!