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| - right|thumb|200px|Sabiá-da-praia (Mimus gilvus) O sabiá-da-praia (Mimus gilvus) também é chamado, em português, de sabiá-da-restinga, sabiá-piri e tejo-da-praia. Em francês é moqueur des savanes e, em inglês, tropical mockingbird. É encontrado ao longo do litoral brasileiro, do Rio de Janeiro para o norte e também no Caribe. Constrói um ninho de galhos e a postura normal é de três ovos cinzentos-esverdeados. A incubação, apenas pela fêmea, dura 13-15 dias. Esta ave defende agressivamente o seu ninho contra outras aves e animais, incluindo grandes iguanas, cães e mangustos.
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abstract
| - right|thumb|200px|Sabiá-da-praia (Mimus gilvus) O sabiá-da-praia (Mimus gilvus) também é chamado, em português, de sabiá-da-restinga, sabiá-piri e tejo-da-praia. Em francês é moqueur des savanes e, em inglês, tropical mockingbird. É encontrado ao longo do litoral brasileiro, do Rio de Janeiro para o norte e também no Caribe. Constrói um ninho de galhos e a postura normal é de três ovos cinzentos-esverdeados. A incubação, apenas pela fêmea, dura 13-15 dias. Esta ave defende agressivamente o seu ninho contra outras aves e animais, incluindo grandes iguanas, cães e mangustos. Os adultos têm 25 cm de comprimento e pesam 54 g. Alimentam-se no chão ou na vegetação ou descem de um poleiro para capturar invertebrados. Comem principalmente insetos e algumas bagas. São capazes de se aproximar de humanos, retirando comida de pratos ou da mesa. O sabiá-da-praia não tem canto próprio: reproduz cantos de outros pássaros. Tem uma vocalização variada e musical e canta, por vezes, de noite. Com cauda longa e plumagem cinza-claro nas costas e branca nas sobrancelhas, lembra os verdadeiros sabiás (Turdus sp.), apesar de não ser parente próximo destes. Visto que o sabiá-laranjeira e outras espécies de sabiás verdadeiros não existem nas palmeiras do Maranhão, é a esta espécie de sabiá a qual se referia Gonçalves Dias na Canção do Exílio: Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
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