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  • Sofrimento
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  • O sofrimento possibilita a evolução do homem em seu estado material. Muitos que sofrem o fazem em função de o universo ser selecionado para que os viventes tenham oportunidades diferenciadas em cada momento de sua vida. Os grandes sofredores são aqueles que obscurecidos pela dor do sofrimento se desencontram com o caminho do meio que possibilita uma vida sem dor maior do que aquela que lhe paresse invensível no momento em que se começa a sofrer. Todos sofrem de alguma forma seja material, seja psicologicamente. Trajédias acontecem para nos alertar que estamos sujeitos a leis que são maiores do que as leis dos homens. Leis da natureza divina são uma necessidade enorme para que responsáveis por aquilo que esta escrito nas estrelas aconteçam.
  • A flor ao menos, nesse breve espaço Do seu doce viver, Encanta os ares com celeste aroma, Querida até morrer. É breve o romper d'alva, mas ao menos Traz consigo prazer; E o homem nasce e vive um só instante: E sofre até morrer! Meu peito de gemer já está cansado, Meus olhos de chorar; E eu sofro ainda, e já não posso alivio Sequer no pranto achar! Já farto de viver, em meia vida, Quebrado pela dor, Meus anos hei passado, uns após outros, Sem paz e sem amor. O amor que eu tanto amava do imo peito, Que nunca pude achar, Que embalde procurei, na flor, na planta, No prado, e terra, e mar!
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  • Sofrimento
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notas
  • Publicado no livro Primeiros Cantos .
Autor
  • Gonçalves Dias
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  • A flor ao menos, nesse breve espaço Do seu doce viver, Encanta os ares com celeste aroma, Querida até morrer. É breve o romper d'alva, mas ao menos Traz consigo prazer; E o homem nasce e vive um só instante: E sofre até morrer! Meu peito de gemer já está cansado, Meus olhos de chorar; E eu sofro ainda, e já não posso alivio Sequer no pranto achar! Já farto de viver, em meia vida, Quebrado pela dor, Meus anos hei passado, uns após outros, Sem paz e sem amor. O amor que eu tanto amava do imo peito, Que nunca pude achar, Que embalde procurei, na flor, na planta, No prado, e terra, e mar! E agora o que sou eu? - Pálido espectro, Que da campa fugiu; Flor ceifada em botão; imagem triste De um ente que existiu... Não escutes, meu Deus, esta blasfêmia; Perdão, Senhor, perdão! Minha alma sinto ainda, - sinto, escuto Bater-me o coração. Quando roja meu corpo sobre a terra, Quando me aflige a dor, Minha alma aos céus se eleva, como o incenso, Como o aroma da flor. E eu bendigo o teu nome eterno e santo, Bendigo a minha dor, Que vai além da terra aos céus infindos Prender-me ao criador. Bendigo o nome teu, que uma outra vida Me fez descortinar, Uma outra vida, onde não há só trevas, E nem há só penar.
  • O sofrimento possibilita a evolução do homem em seu estado material. Muitos que sofrem o fazem em função de o universo ser selecionado para que os viventes tenham oportunidades diferenciadas em cada momento de sua vida. Os grandes sofredores são aqueles que obscurecidos pela dor do sofrimento se desencontram com o caminho do meio que possibilita uma vida sem dor maior do que aquela que lhe paresse invensível no momento em que se começa a sofrer. Todos sofrem de alguma forma seja material, seja psicologicamente. Trajédias acontecem para nos alertar que estamos sujeitos a leis que são maiores do que as leis dos homens. Leis da natureza divina são uma necessidade enorme para que responsáveis por aquilo que esta escrito nas estrelas aconteçam.
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