Deste-me de beber. Mas quanto engana, Às vezes, a piedade, e a esmola inferna! Deste-me de beber da fonte eterna, De onde a torrente dos remorsos mana. Com a água que me deste (que contraste De ti para a mulher de Samaria!) A boca e o coração me envenenaste: Maior do que o da sede, este tormento, Esta ânsia singular, esta agonia Que é de saudade e de arrependimento! Categoria:Olavo Bilac Categoria:Tarde
Deste-me de beber. Mas quanto engana, Às vezes, a piedade, e a esmola inferna! Deste-me de beber da fonte eterna, De onde a torrente dos remorsos mana. Com a água que me deste (que contraste De ti para a mulher de Samaria!) A boca e o coração me envenenaste: Maior do que o da sede, este tormento, Esta ânsia singular, esta agonia Que é de saudade e de arrependimento! Categoria:Olavo Bilac Categoria:Tarde