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| - Ornou-lhe a fronte de gentis galhadas... E, quando ele, entre as gentes assustadas, Passava assim, — que sustos e que espantos! Por fim, morreu... foi pena! — E a viúva, serena, Casou de novo... com Silvério Santos. Fez o mesmo ao segundo que ao primeiro, E, louca, ao mundo inteiro Andava namorando pelos cantos... Ele morreu. E a pálida senhora, Serena como outrora, Casou... com Hermes Santos. Fez ao terceiro o mesmo que ao segundo... Depois dele, casou com Segismundo Santos... Depois, sem lutos e sem prantos, Sem se lembrar dos pobres falecidos, Foi tendo por maridos Uns onze ou doze Santos!
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abstract
| - Ornou-lhe a fronte de gentis galhadas... E, quando ele, entre as gentes assustadas, Passava assim, — que sustos e que espantos! Por fim, morreu... foi pena! — E a viúva, serena, Casou de novo... com Silvério Santos. Fez o mesmo ao segundo que ao primeiro, E, louca, ao mundo inteiro Andava namorando pelos cantos... Ele morreu. E a pálida senhora, Serena como outrora, Casou... com Hermes Santos. Fez ao terceiro o mesmo que ao segundo... Depois dele, casou com Segismundo Santos... Depois, sem lutos e sem prantos, Sem se lembrar dos pobres falecidos, Foi tendo por maridos Uns onze ou doze Santos! Imagem:Separator.jpg Ninguém jamais teve maridos tantos! Mulher nenhuma teve menos siso! E, por ter enganado a tantos Santos, Quase, com seus encantos, Converteu num curral o Paraíso...
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