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| - Estes versos appareceram pela primeira vez publicados com o pseudonymo de Carlos Fradique Mendes. Não sei qual é o teu nome, E d'onde vens ignoro: Sei só que tremo e choro Como de frio e fome! Que por fundir comtigo Suspiros, ais, rugidos, Déra ideaes queridos, Deuses e fé que sigo. Sim! dera as prophecias E os cultos salvadores, E os Golgothas e as dôres E as Biblias dos Messias! Por ti minh'alma clama, Corre a meus braços breve, Sejas de fogo ou neve, Sejas cristal ou lama! Se és Beatriz, sou Dante; Sou santo, se és divina; Se és Laïs ou Messalina, Sou Nero, ó minha amante! 1869.
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Autor
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| - Estes versos appareceram pela primeira vez publicados com o pseudonymo de Carlos Fradique Mendes. Não sei qual é o teu nome, E d'onde vens ignoro: Sei só que tremo e choro Como de frio e fome! Que por fundir comtigo Suspiros, ais, rugidos, Déra ideaes queridos, Deuses e fé que sigo. Sim! dera as prophecias E os cultos salvadores, E os Golgothas e as dôres E as Biblias dos Messias! Por ti minh'alma clama, Corre a meus braços breve, Sejas de fogo ou neve, Sejas cristal ou lama! Se és Beatriz, sou Dante; Sou santo, se és divina; Se és Laïs ou Messalina, Sou Nero, ó minha amante! 1869.
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