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  • Partamona chapadicola
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  • Partamona chapadicola sp. nov. (Figs. 57, 151, operária; 90, 120, macho; 170, distribuição; Tabs. II-IX, XII) "Boca de barro"; Castello Branco, 1845:68. Partamona sp.; Rego & Brito, 1996:244, 246. Partamona cupira; Chittka et al., 1997:114. Operária. Dimensões. Comprimento total aproximado, 6,64 mm; da asa anterior, 5,89 mm (incluindo a tégula, 6,72 mm); largura máxima da cabeça, 2,64 mm; do TIII, 2,72 mm (Tab. XII). Integumento. Liso e polido, apenas com a pontuação pilígera típica do gênero. Macho. Figuras 90, 120.
Familia
Name
  • Partamona chapadicola
subordo
dbkwik:apicultura/...iPageUsesTemplate
ordo
subfamilia
  • Meliponinae
Species
  • Partamona
Genus
Color
  • pink
binomial authority
  • Pedro & Camargo, 2003
binomial
  • P. chapadicola
superfamilia
classis
Phylum
regnum
  • Animalia
tribus
abstract
  • Partamona chapadicola sp. nov. (Figs. 57, 151, operária; 90, 120, macho; 170, distribuição; Tabs. II-IX, XII) "Boca de barro"; Castello Branco, 1845:68. Partamona sp.; Rego & Brito, 1996:244, 246. Partamona cupira; Chittka et al., 1997:114. Diagnose. Abelhas de porte médio (l.m.c. 2,3-2,6 mm, c.a.a. 5,5-5,9 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto. Mandíbula predominantemente ferrugínea, com o 1/4-1/5 basal amarelado ou descolorido; ápice ferrugíneo-escuro, côndilos pretos. Flagelo castanho escuro. Estrias paroculares estreitas (0,6-0,8x o diâmetro do 2o flagelômero), levemente alargadas embaixo (ca. 1,1-1,2x o diâmetro do 2o flagelômero), chegando até a altura da interorbital superior (Fig. 151). Pilosidade preta. Membrana das asas hialina; microtríquias pretas em toda a asa ou amarelas apenas na região do pterostigma; veias alares méleas, mas escurecidas pelas microtríquias fuscas. Cerdas da base do escapo um pouco mais longas que o diâmetro deste (1,2-1,3x; Tab. VII). Cerdas eretas das áreas paroculares, aproximadamente tão longas quanto o diâmetro do escapo. Cerdas do escutelo 0,9-1,0x o comprimento deste. Área basal do propódeo com uma faixa glabra mediana um pouco mais larga que o diâmetro do 2o flagelômero. Dentes da mandíbula pequenos e muito recuados em relação ao ápice do bordo distal (Fig. 57). Área malar, distância interocelar, distância ocelorbital, tíbia III e comprimento da asa anterior normais (Tabs. V, VI, VIII, IX). Bifurcação da M+Cu geralmente coincidente com a cu-v (raramente levemente anterior). Macho, basitarso III curto e largo, achatado ou convexo-côncavo; tíbia III alargada em direção ao ápice (Fig. 90); EVII com a projeção mediana longa, de lados aproximadamente subparalelos, os chanfros laterais profundos e largos (Fig. 120). Operária. Dimensões. Comprimento total aproximado, 6,64 mm; da asa anterior, 5,89 mm (incluindo a tégula, 6,72 mm); largura máxima da cabeça, 2,64 mm; do TIII, 2,72 mm (Tab. XII). Cor do integumento. Predominantemente preto, apenas o metanoto mais claro, e os tarsômeros de todos os pares de pernas, ferrugíneos. Tégula ferrugínea, translúcida, apenas uma mancha enegrecida para o ápice. Labro amarelado; mandíbula amarelada no terço basal e ferrugínea em direção ao ápice; côndilos e ápice enegrecidos. Escapo com a face inferior amarelada e a superior enegrecida. Flagelo castanho escuro, o 1o e os dois últimos flagelômeros mais claros. Máculas da face nítidas, principalmente as paroculares, as do tórax um pouco menos. Manchas no clípeo aproximadamente em forma de dois L contrapostos, a distância entre elas, na porção mais apical do clípeo, menor que o diâmetro do 2o flagelômero, nítidas. Mancha supraclipeal aproximadamente em forma de acento circunflexo. Abaixo do ocelo, um triângulo invertido, alongado, aproximadamente tão longo quanto o diâmetro do ocelo médio. Margeando o sulco frontal, a cada lado, uma estria fina. Estrias paroculares um pouco alargadas embaixo (como o diâmetro do 2o flagelômero), afilando na altura das fóveas tentoriais (2/3 do diâmetro do 2o flagelômero), e com largura mais ou menos uniforme, chegando até a altura da linha da menor distância interorbital superior. Genas com uma pequena mancha margeando o quarto inferior do olho. Estrias laterais do mesoscuto mais nítidas posteriormente; nas axilas uma mancha na parte anterior, um pouco apagada; o bordo posterior do escutelo com uma faixa estreita interrompida medianamente. Basitarso II com uma estria a cada lado, acompanhando as margens anterior e posterior, muito apagadas. Membrana da asa anterior hialina; microtríquias enegrecidas em toda a asa; veias méleas, escurecidas pelas microtríquias, C e R escurecidas basalmente. Pilosidade. Predominantemente enegrecida, mais clara nas coxas e trocanteres; esternos com as cerdas enegrecidas na porção basal, despigmentadas na porção apical onde são mais delgadas. Área basal do propódeo com uma larga faixa glabra mediana. Franja pré-marginal do TIII com cerdas muito mais curtas na região mediana que as laterais. Cerdas da base do escapo 0,94x mais curtas que o diâmetro deste. Áreas paroculares inferiores, ao lado dos alvéolos, com cerdas eretas tão longas quanto o diâmetro do escapo. Cerdas do clípeo um pouco mais longas, 1,06x o diâmetro do escapo; na fronte 0,88x; no vértice ca. 2,13x; no disco do mesoscuto e porção anterior da linha média 1,13 e 2,06x, respectivamente. As cerdas mais longas no ápice do escutelo com ca. de 0,86x o comprimento deste. Integumento. Liso e polido, apenas com a pontuação pilígera típica do gênero. Forma e proporções (Tab. XII). Cabeça, 1,22x mais larga que longa, e 1,36x mais larga que a distância clipeocelar. Olhos 2,39x mais longos que largos, levemente convergentes embaixo. Área malar ca. de 0,89x o diâmetro do 2o flagelômero. Clípeo 0,54x mais curto que sua largura máxima e 0,37x a distância clipeocelar. Mandíbulas 0,57x a distância clipeocelar; os dentes pequenos, bem recuados (Fig. 57). Escapo 0,91x a distância alvéolo-ocelo lateral, seu diâmetro um pouco menor que o do 2o flagelômero. Distância interocelar 1,41x maior que a ocelorbital e ca. de 1,88x o diâmetro do ocelo médio. Escutelo aproximadamente semicircular, cerca de 0,46x mais curto que largo. Tíbia III 0,94x mais curta que a cabeça e 2,07x mais longa que larga; canto póstero-distal arredondado, pouco projetado, margem apical fracamente sinuada; contorno da margem posterior suavemente sinuado. Basitarso III 1,62x mais longo que largo; canto póstero-distal anguloso, projetado e margem apical em ângulo maior que 100o em relação à margem anterior. Asa anterior 2,68x mais longa que larga e 2,23x a largura máxima da cabeça. Bifurcação de M+Cu coincidente com a cu-v. Hâmulos, 5. Macho. Figuras 90, 120. Material-tipo. Holótipo, operária de "39 km S Chapadinha, Brasil, MA, 43o30'W, 5o5'S, 12-13/IX/1994 Camargo, Pedro leg.", ninho "665c", parátipos, 59 operárias do mesmo ninho, e mais 39 operárias de outro ninho, "663c", com a mesma etiqueta de procedência, depositados na RPSP. Material examinado. BRASIL. Pará: (localidade ?), III.1901, Ducke (1 op., USNM); (localidade?), sem data, Baker (2 ops., 8217, USNM); Belém, I.1938, L. F. Martorell (1 op., Ac. 131-38, USNM); Capanema, SA.23, 47 II-1c, 15.II.1984, Camargo, Mazucato (1 op., 840174, RPSP); Conceição Araguaia, VII.1959, M. Alvarenga, "boca de barro" (2 ops., DZUP; 2 ops., RPSP); Coraci, 15 km NW Canindé, rio Gurupi, IV.1963, B. Malkin (2 ops., MZSP); Gorotire (=Gradaús), SB-22, 51-8 a, 20.VIII-5.IX.1983, Camargo (4 ops., 830663, 830668, 830837, 830859, RPSP); Paragominas, 30 km S, SA-23, 47ii-3g, 11.II.1984, Camargo, Mazucato (4 ops., 840044-047, RPSP). Tocantins: Lizarda, 44o40'W, 9o36'S, 18.XI.1994, Camargo, Pedro (53 ops., 3 machos, 675c, RPSP); Reserva Krahó, Galheiros, 45 km SE Itacajá, SC.23, 47o22'W, 8o29'S, 18.I.1993, Camargo, Tavares, Pedro (105 ops., mais mat. em álcool, ninho 487c, mais 11 ops., 930420, 930422, 930593, 930595, 930597-599, 930601-603, 930606, RPSP). Maranhão: Balsas, 40 km L, 29.VII.1982, J.M.F. Camargo (1 op., 821217, RPSP); Buriticupu, 20 km NE, 46o22'W, 4o7'S, 09-10.XI.1994, Camargo, Pedro (4 ops., 941724-941727, RPSP); Carolina, 6.I.1961, anônimo (1 op., USNM); Chapadinha, 39 km S, 43o30'W, 5o5'S, 12-13.IX.1994, Camargo, Pedro (2 ops., 941493, 941531, RPSP); Igarapé Gurupi-Una, Aldeia Yararuhu (Aracu), about 50 km E Canindé, rio Gurupi, PA, 11-25.II.1966, Borys Malkin (1 op., AMNH); Pastos Bons, 30.VII.1982, Camargo (2 ops., 821272, 821273, RPSP); Rosário, 28.XII.1982, Mazucato, Aily (2 ops., 822781, 822782, RPSP); São Luís, 11.XII.1982, Mazucato, Aily (1 op., 821912, RPSP); ibidem, idem, 30.XII.1982 (1 op., 822912, RPSP) Timon, 4.III.1984, Camargo, Mazucato (40 ops., ninho 315c, RPSP). Piauí: Canto do Buriti, 16.III.1983, Mazucato, Camargo (1 op., 830159, RPSP). Pernambuco: Petrolina, 18.11.1988, F.N.P. Haji, 3140, algaroba (1 op., 960659, RPSP). Distribuição geográfica e hábitat. Cerrados, caatingas e matas decíduas; leste do PA, MA, norte do TO, até PE, Brasil (Fig. 170). Nidificação. Em termiteiros no interior de ocos de troncos e galhos de árvores vivas. Etimologia. Pela sufixação latina, indicando que esta espécie habita as regiões das chapadas. Discussão. Praticamente não apresenta caracteres distintivos das demais espécies do grupo nigrior, principalmente de P. seridoensis sp. nov. e exemplares com labro amarelo de P. combinata sp. nov.. Partamona. chapadicola sp. nov. é contígua geograficamente à P. seridoensis sp. nov. e distingue-se desta, por apresentar o integumento um pouco menos enegrecido e asas com veias mais claras e, em alguns exemplares, com microtríquias amarelas na região do pterostigma. Quanto ao substrato de nidificação e estrutura de entrada do ninhos são bastante distintas: P. chapadicola sp. nov. ocorre em termiteiros no interior de troncos de árvores vivas e P. seridoensis sp. nov. em termiteiros arborícolas externos de terra. Com relação aos exemplares com labro amarelo de P. combinata sp. nov., não apresenta caracteres distintivos.
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